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Cinema

Elemental – O amor quebra qualquer barreira, mesmo elementos

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Elemental

Desde os anos 90 que a Pixar nos apresenta diferentes tipos de formas de demonstrar sentimentos: através de brinquedos, animais, carros, robots e até foi mais longe quando nos trouxe Inside Out, em 2015, e falou das próprias emoções. Este ano, voltou a inovar e desta vez com Elemental.

Uma coisa boa do filme é que esta narrativa não é apenas uma autodescoberta nem só sobre o facto de as mulheres conseguirem resolver as coisas por elas próprias. Existe isso tudo, mas também contém um fator que já ao tempo que não tinha assim tanto destaque: o romance.

Água VS Fogo
Conhecemos Chispa, do elemento do fogo, e Nilo, do elemento da água. O conhecimento da existência dos dois passa logo pelo óbvio: os dois não são compatíveis. Se ele a toca, Chispa apaga-se. Se ela o toca, Nilo evapora. Contudo, são estas diferenças que os junta nesta mesma aventura. Enquanto arranjam forma de salvar a loja do pai de Chispa (e toda a residência do fogo), começam a entender que afinal… não são assim tão diferentes.

Os detalhes
Torna-se importante as pequenas coisas. Chispa é temperamental e Nilo emotivo. É no meio que eles se encontram. Aquilo que um vê um defeito, o outro vê uma grande qualidade. Dos momentos a ressalvar é o dito jogo de compatibilidade que a mãe de Chispa faz para lhes mostrar como não é possível dois elementos se misturarem.

A Família
Sabemos que o filme é uma história de amor desde os primeiros olhares entre eles. No entanto, acho que já não era um filme da Disney (e Pixar) se não houvesse este grande valor de família presente. A família dele é dos pontos que mais quero salientar. Sem querer deixar mencionar a pequena graçola que se faz do “Marco” e do “Polo”, a família toda de Nilo é daquelas que aceitam todo o tipo de diferença e não fazem ninguém sentir-se à parte. É aquele núcleo que consegue ser caótico e perfeito. Saliento especialmente o momento do jogo do choro que foi, além de lindo, hilariante. Apesar de ambas as famílias serem diferentes, ambos têm algo em comum: o quanto querem ver os seus filhos felizes.

O mundo é melhor quando há misturas.
Das coisas mais bonitas no final do filme é vermos como o mundo já era perfeito sem haver realmente mistura de elementos, e se tornou ainda melhor quando eles se misturaram (fiquem de olho na Galerna e no Acácio).

Este filme mostrou uma grande aventura por entre elementos, focou-se na importância da família, na autodescoberta e de priorizarmos igualmente os nossos sonhos. Não há mal em haver diferenças e a Disney Pixar mostrou que é possível ainda hoje fazer-se uma animação em que o romance entre duas pessoas (ou elementos) é a narrativa principal. Por fim, fica a nota para estarem atentos e vejam se encontram os easter eggs ao longo do filme. Nem que seja a icónica carrinha do Pizza Planet, que nos tem acompanhado desde o Toy Story.


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Tem 25 anos e veio de cultura e comunicação. Adora cultura pop, é viciada em spoilers ao ponto de ir ver as últimas páginas dos livros. Para ela, Team Marvel é que é.

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