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Cinema

Insidious: The Red Door – Uma narrativa ingrata e monótona

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Insidious

Após 13 anos do início desta saga, “Insidious: The Red Door” chega aos cinemas portugueses para dar mais um capítulo a esta saga de terror. O filme introduz-se com a chegada de Dalton Lambert (Ty Simpkins) à faculdade, acompanhado do seu pai Josh Lambert (Patrick Wilson). Infelizmente, os dois são confrontados com o demónio de há 13 anos, que voltou para os assombrar novamente.

O filme apresenta-nos uma história promissora, mas que fica muito aquém do esperado. No início entendemos logo o sentimento e o tom, mas infelizmente, o sentimento de um espectador no final é completamente o oposto ao suposto.

Após termos tido uma pausa da família Lambert nos últimos dois filmes da franquia, regressamos ao protagonista que desta vez não é Patrick Wilson e sim Ty Simpkins. Este, na faculdade, leva-nos a conhecer novas personagens como a engraçada Chris Winslow (Sinclair Daniel). Ela é a parceira de Dalton, que o ajuda a entrar nesta outra dimensão (anteriormente introduzida nos dois primeiros filmes).

O guião do filme é fraco, sem uma narrativa interessante e um desenvolvimento “assustador”. O filme não se decide se pretende contar uma história de superação entre pai e filho ou uma história de terror, com suspense e jumpscares que fazem o espectador saltar da cadeira. Infelizmente, ele erra nos dois. Para além de dar uma história cliché e má do primeiro apontamento, os sustos são previsíveis, o suspense não leva a lado nenhum, apenas faz o espectador ficar na seca pois o filme indica que algo pode acontecer, e depois quebra completamente o clima.

A coerência dos personagens também nada ajuda. A emoção dos atores não é credível, e não passam nada mais que uma simples atuação de teatro. O guião também exagera em certos momentos, onde consegue colocar um ator a mexer numa luz do quarto por um bom tempo só para satisfazer a narrativa e dar tempo suficiente para algo acontecer. Infelizmente, com estes momentos recorrentes no filme, a experiência dos sustos (como mencionada) é estragada.

Um bom terror pretende assustar, surpreender e tenta emoções de desconforto e medo ao espectador. Este filme, não é um desses casos. Aliás, quando nada destes tópicos acontecesse, o provável é que um filme de terror se possa tornar uma comédia de “tão mau que é”. Este, nem a esse ponto chega, apenas frustra aquele que o assiste de tão previsível e monótono que é.

Um jovem rapaz que adora o mundo do Cinema e da Televisão. É técnico de som e por isso o seu amor reside nas bandas sonoras. A sua inspiração é o Hans Zimmer e o John Williams. Adora ficção científica e super-heróis, mas não descarta as outras áreas.

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