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Cinema

The Conjuring 3: A Obra Do Diabo – O caso verídico que provou que o Diabo existe

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Estreia esta quinta-feira o mais recente capítulo da saga que veio revolucionar os cânones do género de terror.

Em “The Conjuring 3: A Obra do Diabo” voltamos a encontrar Ed e Lorraine Warren, o experiente casal de investigadores de fenómenos paranormais e, que desta vez, tem em mãos um dos casos mais arrepiantes de toda a sua carreira! Arne Johnson, um rapaz suspeito de homicídio, argumenta num tribunal norte-americano que não pode ser considerado culpado uma vez que estava possuído por um demónio quando o crime aconteceu. Conseguirão os Warren provar a veracidade do seu testemunho?

Desta vez, quem toma as rédeas da realização é Michael Chaves, que já tinha realizado “A Maldição da Mulher Que Chora” (2019), o sexto filme do universo “The Conjuring”. James Wan, o realizador dos dois primeiros filmes da saga, produziu o filme juntamente com Peter Safran. O argumento ficou a cargo de David Leslie Johnson-McGoldrick (“The Conjuring 2– A Evocação” e “Aquaman”), com história de James Wan e David Leslie Johnson-McGoldrick, baseado nas personagens criadas pelos irmãos Chad e Carey Hayes.

Patrick Wilson e Vera Farmiga voltam a desempenhar os papéis dos primeiros filmes, e Ruairi O’Connor, Sarah Catherine Hook, Julian Hilliard e John Noble juntam-se ao elenco.

Como tudo começou

Para os mais esquecidos, o universo “The Conjuring” iniciou-se em 2013 quando a Warner Bros. e a New Line Cinema decidiram trazer para as salas de cinema as histórias verídicas de Ed e Lorraine Warren, um casal norte-americano que investigou atividades paranormais durante cerca de 50 anos.

O filme tornou-se um enorme sucesso de bilheteira pelo mundo inteiro. Ao subverter os cânones do género cinematográfico – nas sagas de terror, o fio condutor entre os vários filmes costuma ser o vilão, contrariamente ao que acontece em “The Conjuring”, em que o casal Warren toma as rédeas de todo o franchise – os criadores deste universo conseguiram trazer uma lufada de ar fresco às salas de cinema e conquistar os corações dos fãs de terror.

A saga já deu origem a inúmeras prequelas e spin-offs baseados nos seres sobrenaturais com que os Warren se defrontaram ao longo da sua longa carreira: “Annabelle” em 2014, “The Conjuring 2: A Evocação” em 2016, “Annabelle: A Criação do Mal” em 2017, “The Nun – A Freira Maldita” em 2018, “A Maldição da Mulher Que Chora” e “Annabelle 3: O Regresso a Casa” em 2019. Ao todo, a saga soma já quase dois milhares de milhões de dólares nas bilheteiras mundiais.

Haverá um “The Conjuring 4”?

Este filme tinha estreia marcada para setembro de 2020, mas devido à pandemia que assombrou o mundo inteiro, acabou por ser adiado para 2021. Apesar de ter sido filmado pré-Covid, foram necessárias algumas filmagens adicionais, dificultadas pelas contingências exigidas pela quarentena, de modo a finalizar a montagem final da longa-metragem.

O terceiro filme de “The Conjuring” traz-nos um antagonista interessante e diferente dos últimos dois; uma escala maior, com tribunais à mistura; um maior número de sets, e com maiores dimensões comparativamente aos outros filmes onde apenas era explorado um único lugar (normalmente, uma casa assombrada). Será que este vai mesmo ser o filme mais sombrio da trilogia, tal como Michael Chaves nos prometeu?

Vera Farmiga afirmou numa entrevista que, para ela, esta saga é como caviar: aparece esporadicamente, não precisas dele na tua rotina diária, mas quando o tens à tua frente, queres sempre mais. Lorraine, a mulher real que baseou a sua personagem, teve um legado de décadas. era a vidente mais procurada e que mais colaborava com os departamentos de polícia por todo o território norte-americano. Era ainda uma médium aprovada pela Universidade de Los Angeles (UCLA).

Este casal, cuja dinâmica apenas é rivalizada pela de Mulder e Scully, de “Ficheiros Secretos”, trabalhou em tantos casos, contactou com tantas entidades sobrenaturais, que era uma pena ficarmos por aqui. Ainda há muitos outros casos por explorar, muitas assombrações por desvendar e muitos jumpscares para nos fazerem saltar da cadeira do cinema (ups, lá foram se foram as pipocas!). Analisando o compasso de espera entre estes três filmes, diria que talvez lá para o verão de 2024 tenhamos outra bela surpresa. Mas primeiro, ainda teremos de enfrentar o Diabo deste “The Conjuring 3”.

“The Conjuring 3: A Obra do Diabo” estreia hoje nos cinemas, e está disponível nos formatos IMAX, 2D, 4DX e XVision. Não vá o diabo tecê-las.

 

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