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PlayStation VR2 – Uma Nova Realidade

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Playstation vr2

A convite da PlayStation Portugal, a EPOPCulture News foi experimentar o novo dispositivo de realidade virtual da Sony, o PlayStation VR2.

O VR2 subiu o nível no paradigma da realidade virtual, principalmente tendo em conta que a PlayStation é a única que inclui esta tecnologia no mercado das consolas de videojogos. O novo dispositivo vem com todo um upgrade tecnológico em comparação com a primeira versão, aliás, necessita de estar conectado à PlayStation 5 para funcionar, enquanto o seu antecessor era conectado à PlayStation 4. É muito importante referir o quão mais prático é o setup para o podermos utilizar. O primeiro PlayStation VR necessitava de cinco cabos, uma unidade de processamento e uma câmara PlayStation para ser conectado. No caso do PSVR2, é apenas necessário ligar um único cabo numa das portas USB-C da consola, que está embutido no headset.

Este novo headset conta com um ecrã OLED, de resolução de 2000×2040 e HDR. Além disso, a própria qualidade gráfica é superior, devido ao hardware tanto do dispositivo como da consola, contando ainda com a tecnologia de Eye Tracking, que ajuda imenso com o motion sickness. O headset tem ainda quatro câmaras na parte da frente do visor que ajudam a definir a área de jogo e onde podemos ver o que está ao nosso redor com o pressionar de um botão. A tecnologia de Feedback Háptico introduzida nos Dualsense da PS5 é transportada tanto para o headset como para os comandos proprietários do dispositivo, os PSVR2 Sense.

Os PSVR2 Sense são de facto uns comandos excecionais. Detetam quantos e quais dedos temos levantados, contam com o já referido Feedback Háptico e com os botões e analógicos do Dualsense, algo que não acontecia com os Move da PlayStation 4/PSVR1. A forma como os utilizamos leva a uma experiência imersiva, que faz esquecer que estamos com comandos na mão.

Entrando na própria experiência do dispositivo, a primeira coisa que se tem de fazer é a configuração inicial. Neste caso vamos ter que ajustar o foco e a posição dos olhos relativamente ao visor, configurar o Eye Tracking e a área de jogo. Testámos o Star Wars: Tales from the Galaxy’s Edge e é de facto inexplicável a dimensão da imersão que o hardware nos proporciona e a forma como nos sentimos parte do jogo. A qualidade gráfica e visual é obviamente uma das chaves para isso, tendo em conta que conseguimos enganar o cérebro a pensar que aquilo são imagens do mundo real, pelo menos em certas partes, mas todos os outros elementos ajudam muito a suportar esta imersão. OS PSVR2 Sense são outra chave fundamental da experiência, tendo em conta todos os aspetos referidos acima, e também a possibilidade de utilizarmos os analógicos para nos movermos. Dentro do jogo existiam diversas missões, onde era necessário disparar contra inimigos, precisávamos de apanhar e segurar as armas, recarregar manualmente, fazer portaria a olho e outras missões onde era necessário utilizar ferramentas para abrir certos compartimentos.

Antes desta experiência, pessoalmente já tinha explorado o universo do PSVR2 durante uma pequena fração de tempo, com o Horizon Call of the Mountain, o grande porta estandarte deste dispositivo, e Moss Book II. Ambos estão incríveis, mas o Horizon com todos os elementos de escalada e arco e flecha, conseguiu roubar o meu coração e a vontade de voltar a colocar as mãos neste dispositivo. Testar o PlayStation VR2 foi certamente uma experiência inesquecível e que definitivamente será para repetir. O dispositivo surpreendeu a vários níveis e os jogos são extremamente divertidos e imersivos.

Apaixonada pela cultura geek e principalmente pelo gaming desde pequenina, quando ficava horas seguidas a jogar consola. Jogar apenas deixou de ser suficiente para saciar o apetite por videojogos, então logo começou a fazer vídeos, a falar e a escrever sobre videojogos. Como uma paixão geek nunca vem só, adora ver animes, séries e filmes. Pelo caminho ainda vai aprimorando a sua veia musical.

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