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Caleidoscópio, a série intrigante dos episódios denominados de cores

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A série Caleidoscópio estreou na Netflix no dia 1 de janeiro e em apenas 10 dias já se encontra no TOP 10.

Com muito crime e drama à mistura, esta série é baseada num grupo de ladrões que tenta assaltar um cofre que supostamente é inviolável…será que é? Este golpe tem um valor de sete mil milhões de dólares.

Em cada episódio é revelado um quebra-cabeças sobre corrupção, vingança, traição e ganância. E fun fact, a ordem dos episódios não é igual para todos. Parece confuso, não é? Mas, não. Desta forma, cada pessoa terá o seu próprio trajeto e uma sensação de que está a resolver quebra-cabeças.

Caleidoscópio é baseada num roubo a um dos cofres mais seguros dos Estados Unidos que contém exatamente uma fortuna com a quantia de  7 mil milhões de dólares armazenada em Nova York. Aos cuidados da empresa de segurança SLS, liderada por Roger Salas (Rufus Sewell) com Hannah (Tati Gabrielle) na equipa. A ação criminosa é liderada por Leo Pap (Giancarlo Esposito), que convoca para a sua equipa de especialistas Stan (Peter Mark Kendall), Judy (Rosaline Elbay), Bob (Jai Courtney), Ava (Paz Vega) e RJ (Jordan Mendoza). Alguns membros já se conhecem e criam entre si uma certa rivalidade, enquanto que os novos membros geram alguma desconfiança. A agente do FBI Nazan (Niousha Noor) está encarregue pela perseguição deste grupo.

 

Cada episódio é denominado com uma cor, sendo que o primeiro para todos é o Preto e só depois será então atribuída uma cor que fará com que a ordem dos episódios seja diferente. Claro que é possível assistir aos episódios pela ordem cronológica, mas não irá ser a mesma adrenalina…

Se começares pelo episódio violeta, irás ser transportado 24 anos antes do roubo. E se estiveres ansioso para saber se o plano deu certo, podes começar com os episódios vermelho e rosa, que mostram as consequências do crime na manhã seguinte e seis meses depois, respectivamente.

O amarelo funciona bem como uma introdução, porque te dá um panorama geral da ação, com toda a equipa de Leo reunida, mas pode ser um pouco intrigante, pois deixa muitas perguntas sem resposta e apresenta algumas pistas falsas envolvendo o membro infiltrado do gangue na empresa de segurança.

O episódio com a cor branca mostra o roubo em si, sendo este o mais recomendado para ser visto em último. E para não te dar muito spoil, apenas podemos dizer que um dos principais plot twists reservados para o episódio é frustrante, embora não comprometa a história como um todo.

Na série Caleidoscópio, a ordem não é um dos fatores que altera o conceito em si, mas sim o acumular de cada fragmento que vai moldar a imagem final. Esta cresce quando deixa de ser, num certo nível, sobre o roubo e passa a ser sobre vingança.

Leo é uma personagem complexa, mas revela-se aos poucos. Até por isso, uma das fraquezas mais óbvias da série é na parte técnica, a escolha por manter o elenco principal, ao mostrar eventos que se passam décadas antes do roubo é comprometida pela má caracterização, em especial de Giancarlo Esposito. Sendo este um ótimo ator, este fica quase sem expressão em cenas importantes e bastante emotivas do passado.

Embora seja considerada uma minissérie, Caleidoscópio deixa algumas pontas soltas no final, que podem sugerir uma segunda temporada. Quem sabe?!

Com um desfecho impactante e atrativo, Caleidoscópio tem tudo para garantir uma 2ª temporada de entretenimento aos seus fãs.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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