Destaques
The Witcher: T3 Vol.1 – Henry Cavill não sai sem fazer um bom trabalho
O Vol.1 da terceira temporada de The Witcher já chegou à Netflix e os fãs têm um mix de emoções, que vão de adoração a ódio. O que se pode dizer é que o fantástico Henry Cavill não abandona a série sem fazer o seu melhor pela personagem.
Começo este artigo por dizer que, ao contrário do meu namorado ,não li os livros, nem jogo The Witcher. Como tal, vendo o diferente rumo da série e o conflito que Cavill teve, culminando na sua saída, decidiu não continuar a ver. Mas eu sou uma afinca fã da série…
Acredito que para os fãs da saga seja complicado. Muitas as vezes significa ser fã de algo antes de ser adaptado para série ou filme, e meio que se estraga esse mundo com as alterações. Mas há que tentar minimamente ver a perspetiva cinematográfica das histórias, nem tudo o que está em papel dá para ecrã. Imaginem o primeiro capítulo dos Maias completamente transposto para o ecrã. Todos adormecíamos com os primeiros vinte minutos focados só no Ramalhete…
The Witcher continua uma boa série nesta temporada. As coreografias bastante bem trabalhadas e com a edição de imagem que dá a sensação de estarmos no jogo. O CGI, na minha opinião, falha algumas vezes, até nas paisagens de fundo.
As personagens e o seu desenvolvimento continuam bem conseguidas, apesar de achar a Ciri um bocadinho irritante. A relação Geralt-Yennefer tem várias voltas e acaba com uma frase não esperada. Yarpen, apesar de aparecer pouco, tem sempre grande (e importante) presença. O Jaskier está com um pouco mais de desenvolvimento, não focado em ser apenas alívio cómico, o que é bastante bom. Claro que tem sempre piada quando aparece um músico rival.
E por falar em música, se já seguem, já repararam que as letras têm sempre algum significado para o desenrolar da trama. O que posso dizer é que a música do baile do 6º episódio deixou-me com a pulga atrás da orelha desde que começou.
Outro ponto de destaque como sempre é a caracterização, do vestuário à maquilhagem, tudo espetacular. À exceção da peruca da Teryn.
O que mais sinto falta na série é a caça, o trabalho. Tal como aconteceu com várias outras séries do género, a caça/descoberta de demónios, monstros é sempre abandonada quando há um desenvolver de trama na história e nas relações entre as personagens. Lembrem-se sempre disto: salvem sempre os gatos por muito maus que sejam.
No fim é uma série que vale a pena ver, e que por algum motivo está no Top 1 da Netflix PT desde que voltou. Pode-se afirmar que há uma relação de amor-ódio com The Witcher. Mais será dito quando sair o volume dois da terceira temporada, a 27 de julho.
Outros artigos de séries aqui!