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Cinema

Balas e Bolinhos: Só mais uma coisa – Não podes perder!!

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Esta é talvez a sequência de filmes portugueses mais aguardados de sempre no país. Com salas e cinemas a criarem sessões extras (que também não estão a aguentar) a esgotarem por completo, o novo filme de Luís Ismael está a provocar o “caos” em Portugal.

 

“Balas e Bolinhos: Só mais uma coisa”, é o quarto filme da franquia “Balas e Bolinhos” que fez a infância de muita gente, e que trouxe momentos icônicos no cinema português como: “Anda lá Tone, Mija-me todo Tone, Mija-me todo…” ou “Você está completamente f*dido”.

 

Tone (Luis Ismael), Rato (Jorge Neto), Culatra (J.D Duarte) e Bino (João Pires) voltam a meterem-se em sarilhos mas desta vez em posições diferentes. Nesta nova aventura cinematográfica, encontramos os personagens com outros “hobbys”.

 

No longa, Tone tenta lidar com a morte do pai e com o enigma das cassetes que o mesmo deixou para ele e para o seu irmão, Zeca (Francisco Menezes). Desta vez, Culatra já não é um médico falsificado ou um gerente de prostitutas, mas sim, o presidente de uma freguesia pouco conhecida pelos portugueses: a Freguesia dos Cabrões (exatamente, é assim apelido no filme). O Rato deixou a vida de cantor e agora é treinador… Mas não de futebol e sim de espíritos (seja lá o que isso for). E o Bino… O Bino continua a ser ele mesmo e a espalhar gargalhadas pelo país com o seu “Yoooo”.

 

Este é com certeza o filme mais bem produzido e realizado de todos na franquia. Mas isto é uma coisa óbvia para o espectador que vai assistir, visto os tempos em que os outros filmes foram produzidos e os seus orçamentos. Mas este filme consegue destacar-se imenso dos seus antecessores, especialmente do “Balas e Bolinhos 3: O último capítulo”, pois parece que todo o corpo do filme levou um boost enorme. A narrativa é mais interessante, as piadas são muito bem contadas, o timing das piadas é certeiro, a aventura é super engraçada e cada personagem principal do filme tem o seu tempo de ecrã bem usado. A banda sonora e o som são apetecíveis de se ouvir e os “cameos” são igualmente interessantes de se observar. Apesar de existir momentos a mais, onde poderia ser facilmente cortado na edição, pois não afetaria no desenrolar do filme ou em algum contexto de piada, o filme salva-se por obedecer ao seu propósito.

 

Curiosidade, durante a minha sessão de visionamento do filme que ocorreu no Porto, no Arrábida Shopping, o 2º ato inteiro (e não estou a exagerar) foi aplaudido pelo público que chorava e ria sem parar. É verdade, havia momentos longos do filme em que a cena e as falas conjugavam tão bem que não era permitido estar calado sem soltar um riso ou uma gargalhada forte. Foi com certeza das melhores experiências que obtive com um filme português no cinema.

Nota: 8/10

Um jovem rapaz que adora o mundo do Cinema e da Televisão. É técnico de som e por isso o seu amor reside nas bandas sonoras. A sua inspiração é o Hans Zimmer e o John Williams. Adora ficção científica e super-heróis, mas não descarta as outras áreas.

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