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Análise Like a Dragon Infinite Wealth

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Confesso que enquanto fã da franquia Yakuza na época da PS3, a mudança do estilo de gameplay de um estilo beat ‘em up para ataques por turnos não me caiu muito bem. Com a mudança do nome da franquia para Like a Dragon, o estúdio Ryu Ga Gotoku quis declarar mesmo o fim da franquia Yakuza como a conhecíamos, apesar de que no antecessor a este novo título, Yakuza: Like A Dragon, a mudança no estilo de gameplay já mostrava ser para ficar.
Apesar de tudo, acabei por sentir que esta jogabilidade focada em ataques por turnos é um bocadinho como a Coca-Cola, primeiro estranha-se, depois entranha-se, e acabei por gostar da forma dinâmica como aplicaram este estilo de jogo.

Ichiban Kasuga está de volta em Like a Dragon Infinite Wealth. Ichiban tenta levar uma vida mais calma, onde tenta recomeçar tudo e do zero e ter uma nova oportunidade na vida. Ichiban aparece como empregado de escritório, e o jogo começa precisamente nesse contexto. Por isso é natural que sintam que o jogo esteja mais lento no início e de facto leva algumas horas até que se sinta que o jogo de facto começou, diria que pouco antes da nossa partida para o Havai é de facto quando o jogo começa a arrancar. Apesar de tudo, toda a história é bastante interessante, se tiverem paciência para cutscenes longas e recorrentes entre secções minúsculas de gameplay. Vamos admitir que isto corta um pouco o flow da gameplay, mas apesar disso, ajuda-nos a compreender bem toda a narrativa, o que acaba por ser positivo.

E sim, durante o jogo vamos poder explorar três áreas distintas: Yokohama, Kamurocho e Havai. Onde continuamos com a mesma estrutura de jogos anteriores, mapas grandes, com várias ruas que podemos percorrer e estabelecimentos onde podemos entrar. E Like a Dragon continua a surpreender tal como todos os seus antecessores da franquia Yakuza faziam, pois todos os detalhes presentes em cada um dos estabelecimentos são levados até ao ponto mais minucioso, e vemos desde o mais pequeno objeto numa prateleira de uma loja, até à decoração de parede de um bar de karaoke, tudo é detalhado, realista e diferentes entre os vários locais. Esta continua a ser uma das minhas partes favoritas da franquia, por parecer que estamos de facto a visitar as ruas do Japão (e agora também Havai) através da nossa consola ou computador.

Estas áreas, que estão presentes nos três mapas, estão abertas para exploração, apesar de claro, não podermos entrar em literalmente todos os prédios e ruas, mas em cada um destes espaços temos diversas atividades, lojas, e até missões secundárias e desafios que podemos concretizar para nos ajudar a subir de nível. O mini jogo que mais me cativou foi sem dúvida o da entrega de comida, pela clara inspiração no clássico Crazy Taxi.
Dentro ainda da exploração, o facto de podermos fazer fast travel para os pontos designados para tal a partir de qualquer ponto do mapa e de podermos ver quais armas as lojas têm em stock sem termos realmente de ir lá visitá-las, são introduções que nos facilitam o jogo e tornam a experiência de exploração muito mais simples e agradável.

Tal como num bom RPG, Like a Dragon Infinite Wealth também tem um sistema de XP, e um sistema de party. Vamos subindo de nível conforme formos ganhando XP, que vai ser essencial para determinados confrontos da nossa jornada. Podemos realizar side quests e entrar em “dungeons” para subir de nível e estarmos prontos para os desafios da história principal. O nível de “bond” ou ligação entre as personagens da party é também um ponto essencial para determinadas mecânicas e bónus de combate, e é necessário realizar algumas ações e missões específicas para subir esse nível.

O combate, tal como em Yakuza Like a Dragon, é por turnos, onde selecionamos o ataque ou ação que vamos fazer com cada personagem, esperamos os resultados e também as ações do inimigo. Este tipo de sistema de combate numa me agradou muito, mas como é mais dinâmico, nos podemos movimentar de forma relativamente livre dentro do espaço delineado para tal durante os combates, e podemos interagir com os objetos do ambiente ao nosso redor, acabei por gostar das mecânicas de combate deste jogo, mesmo que continuando a não ser das minhas favoritas de todo.
O sistema de combate está equilibrado e bem conseguido para o género, estando dentro dos padrões daquilo que se espera para este estilo de gameplay, por isso é também um ponto positivo a favor deste título.

Em termos de visuais e gráficos, Like a Dragon Infinite Wealth está bastante bonito, com visuais típicos da franquia, mas com gráficos mais atuais e detalhados. Ou seja, temos um toque moderno para um estilo clássico. Já em termos de som e banda sonora, o jogo continua a ter a mesma qualidade a que sempre nos foi habituando ao longo dos vários títulos da franquia.

Like a Dragon Infinite Wealth é um título que mantém a estrutura introduzida em Yakuza Like a Dragon, com um sistema de combate por turnos e três áreas para exploração livre. Sente-se um pouco de falta da ação Beat ‘em Up que fazia parte dos jogos anteriores da franquia e que claramente era uma característica inerente dos jogos que faziam os fãs os adorar tanto, mas este sistema, que vem do título anterior, também não desilude, e acaba por ser bastante agradável se nos deixarmos levar por ele. O pacing do jogo no início é muito lento, e a quantidade e duração das cutscenes para a quantidade de gameplay acaba por ser frustrante a certo ponto, mas tudo o que se pode fazer além da campanha principal acaba por compensar em grande parte este ponto.

8/10

Apaixonada pela cultura geek e principalmente pelo gaming desde pequenina, quando ficava horas seguidas a jogar consola. Jogar apenas deixou de ser suficiente para saciar o apetite por videojogos, então logo começou a fazer vídeos, a falar e a escrever sobre videojogos. Como uma paixão geek nunca vem só, adora ver animes, séries e filmes. Pelo caminho ainda vai aprimorando a sua veia musical.

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4 Comments

4 Comments

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