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Young Royals T3: Wilmon para sempre!
A 15 de março a Netflix lançou os primeiros episódios da terceira, e última, temporada de Young Royals, que conseguiu apresentar-nos posteriormente o último episódio na semana seguinte, a dia 18. Apesar de não gostar quando dividem os episódios, confesso que foi uma boa ideia. Criou um bom impacto e prendeu-nos até ao fim.
Recordemos que na segunda temporada, Wilhelm (Edvin Ryding) fez o seu grande discurso que nos fez pensar no que haveria de acontecer dali para a frente: O que seria da coroa sueca? Como iria ficar Wilhelm e Simon (Ship name: Wilmon) no meio disto tudo? Além disso, temos tantas outras coisas por abordar, como por exemplo, qual será o futuro de Sara (Frida Argento) depois do que aconteceu na segunda temporada?
As mudanças que vieram com o discurso de Wilhelm
O tal discurso abriu portas para alguma e certa instabilidade – não nó na coroa, mas também na própria escola, que aos poucos pretende implementar novas medidas. Estas novas medidas, na minha opinião, um tanto rebuscadas para mim fizeram tudo menos ajudar os alunos.
Posteriormente, também notamos as diferenças nas personagens como por exemplo o Wilhelm e Simon (Omar Rudberg), que já não fazem por se esconder. Gostei bastante desse ponto uma vez que, também mostra as mudanças que o príncipe herdeiro fez na temporada anterior não foram em vão. As instabilidade são evidentes com esta nova demonstração de afeto, especialmente agora, que estão todos nos olhos dos média.
A diferença a moldar as personagens
Existem inúmeros fatores que devem ser considerados ao longo destes seis episódios. Nada é tão linear como parece que é. Nenhum dos personagens apresentados se parece como quando apareceram na primeira temporada e convenhamos que com estes novos obstáculos o mais normal é mesmo que elas também evoluíssem.
August (Malte Gårdinger), por exemplo, é dos personagens que acabamos por verificar mais diferenças. No início ele era completamente o “Rei” e ele sentia-se como tal: todos estavam na palma da sua mão. Agora? Depois de tudo o que aconteceu, e especialmente como a coroa se sente face às suas ações anteriores, notamos que ele próprio está diferente e como as consequências levaram também a vários períodos de reflexão e mudanças de mentalidade.
O príncipe herdeiro
Os últimos dois episódios foram intensos e foi isso mesmo que a série pediu. A preparação para o final ajudou especialmente para fechar várias pontas soltas, nomeadamente, a compreensão e tudo o que estava na cabeça de Wilhelm.
Acho que nós espectadores sabíamos como ele se sentia, mas a verbalização e a confirmação desses sentimentos é igualmente importante. As expectativas eram tantas e ele tinha tantos olhos postos em cima que houve uma parte (incluindo a família) que apenas se esqueceu que ele era apenas um rapaz. Wilhelm é simplesmente um adolescente que nunca tinha pensado ser herdeiro da coroa e que de repente, de luto, vê-se a arcar com todas essas obrigações. De repente, o “eu” dele deixou de importar. A discussão com a família sobre como ele se sente foi super importante e se pudesse falar com o Wilhelm afirmaria que o Erik estava orgulhoso.
A intensidade final
A intensidade final da série foi algo que me prendeu e que eu gostei bastante. Acho que ajudou a entendermos mesmo também como todos se sentem e o que lhes vai acontecer a partir daqui. Ver Sara e Simon, por exemplo, a falarem foi muito bem guardado para esta última parte, face ao impacto criado. Não posso também deixar de ressalvar da cena do carro entre o nosso casal favorito e apenas consigo reforçar que: Wilmon é mesmo para sempre.
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