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Echo: Um Prólogo da Próxima Fase

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Echo

Kevin Feige não pausa o universo da Marvel, que continua a crescer para além das críticas que falam da fatiga que está a acontecer com conteúdo media de super-heróis, e exemplo disso mesmo é a última série que o franchise lançou na plataforma de streaming, Disney+: Echo.

Echo, é uma série limitada, que saiu da narrativa criada na série Hawkeye de 2021.

Nos apenas cinco episódios – de 37 a 51 minutos – é-nos apresentada a história de Maya Lopez/Echo (Alaqua Cox) uma jovem nativa americana com uma ligação familiar e perigosa a Wilson Fisk/Kingpin (Vincent D’Onofrio). No final de Hawkeye, Maya descobre as traições e os segredos que o Rei do Crime guardava para manter a sua lealdade, matando-o sem hesitação. Echo começa cinco meses após esse final e segue com um homicídio que não foi bem concretizado e uma Maya que está de regresso às suas origens numa comunidade Choctaw.

Entre uma história de acção violenta e sem filtro, foi explorada a origem do povo Choctaw, as suas lendas, para que a nossa heroína conseguisse atingir o seu potencial máximo e aceitar os poderes que lhe pertenciam desde nascença. A dinâmica entre Maya e Fisk foi vibrante e definitivamente o que segurou o público audaz que se manteve para além dos três primeiros episódios.

Na realidade, não houve muito tempo para desenvolver uma história capaz de se defender contra as mais duras críticas, mas as interpretações foram dignas de referência, seja na forma como entregaram os sentimentos ou pela dedicação em comunicar através de língua gestual, sem constrangimentos e com uma naturalidade fora do comum. Também de referir que a produção contou com a consultoria da Choctaw Nation of Oklahoma relativamente ao desenvolvimento de alguns detalhes da história, dialetos e até guarda-roupa. A insuficiência de tempo foi o último prego no caixão que a própria Marvel construiu.

A pergunta que se colocou durante mais tempo…O Daredevil de Charlie Cox entra na série? Sim, por míseros minutos. Aparece com um novo fato – cada vez mais próximo daquele que pode ser visto nos comics -, interagindo com a protagonista, para tentar agarrar um público que já estava em fuga desde a apresentação desta série.

Na minha ótica, Echo não serve para muito mais do que uma explicação rápida da origem de uma personagem que irá voltar a aparecer em projeto alheio, e para dar a entender ao público o que podem esperar do tom que está a ser utilizado na gravação do novo Daredevil. Um prólogo do que está para vir.


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