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Cinema

Godzilla: Minus One

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Godzilla

Foi como forma de celebração do 70º aniversário do franchise, que a Toho anunciou este projecto, Godzilla Minus One – pertencente à era Reiwa, que começou em 2016 com Shin Godzilla, após o lançamento da Legendary em 2014 com o reboot e início do Monsterverse, Godzilla.

O sucesso foi imediato e após a explosão de bilheteira no Japão e Estados Unidos da América, chegou como um furacão às salas de cinema da Europa e restantes territórios, tendo ficado com uns fresh 98% no Rotten Tomatoes, tanto na crítica como no público.

A cargo de Takashi Yamazaki, a história constrói-se à volta do pós-guerra no Japão, onde um kamikaze regressa a casa com vida, trazendo consigo vergonha, trauma e medo de um novo inimigo aterrorizante. O elenco é digno de grandes louvores e as interpretações de Koichi Shikishima (Ryunosuke Kamiki) e Noriko Oishi (Minami Hamabe) são de arrepiar!
Godzilla

Este é um dos melhores filmes do género, onde as personagens humanas são retratadas como mais do que meros adereços, vítimas e alvos dos ataques de um monstro gigante, envolvendo na narrativa uma bela e trágica observação da vida pós-guerra, com a exploração da culpa do sobrevivente e do luto. Para tornar esta receita de milhões ainda mais impactante, Naoki Sato deu-lhe uma banda sonora que não só acrescentou suspense, como intensificou o horror de algumas cenas.

Perante toda esta produção, foi possível verificar uma diferença fulcral para que as comparações com as produções norte-americanas levassem a que o filme de Yamazaki/Toho pudesse ser o vencedor indiscutível. Falo do único e possível vilão desta história, Godzilla.
Não foi ato de coragem, como vi ser intitulado por algumas pessoas, porque a Toho já tem fama de dar origem às piores intenções ingressadas nos monstros que cria. Este Godzilla é pura maldade, não é provocado, é magnânimo e disposto a destruir sem que sinais de emoção ou racionalidade consigam confundir a sua verdadeira origem: ser um monstro.

Um dos factos mais impressionantes é o budget que foi dado a este filme, uns meros 15 milhões de dólares, em comparação com os mais de 150 milhões que foram entregues para o Godzilla da Warner de 2014.

É a partir deste brilhante exemplo de como fazer um filme digno de um Monsterverse, que a Legendary/Warner deveria inspirar-se para criar projetos mais impactantes e primorosos.

Godzilla


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