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Ahsoka – Análise à T1

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Ahsoka

Em 2008 fomos apresentados a Ahsoka Tano em “Star Wars: Clone Wars”. Passados 15 anos, vimos a personagem a estrear-se em live-action na 2ª temporada da série “The Mandalorian”, com a atriz “Rosario Dawson” a dar a vida à Jedi.

Três anos depois Ahsoka ganha uma série a solo, onde pode explorar todo o contexto de “Star Wars: Clone Wars” e “Star Wars: Rebels”. Podemos considerar que foi uma boa estreia.

A série apresenta imensos elementos e referências para ambas as animações, e honestamente, não era para menos, visto que os fãs são rigorosos com este tipo de “adaptações” e os responsáveis sabem disso. Em comparação com outras séries lançadas pela empresa do Mickey Mouse, como “The Book of Boba Fett (2021)” e “Obi-Wan Kenobi (2022)”, cujo foram séries mal recebidas pelos fãs, esta parece ter finalmente acertado.

Com um guião bem desenvolvido, com introduções a personagens como Thrawn, Ezra, Hera e Sabine, a maior parte dos fãs constatou que o risco da adaptação deu certo. Mas nem tudo é flores. Momentos pouco explicativos que servem só para ajudar a narrativa conforme apetece, e personagens como o Ezra a aparecerem só para ser entregue o “fan-service”, mancham um pouco o pano.

Bem conseguido foram também os vilões. As “Nightsisters”, Thrawn, Morgan Elsbeth e as novas aquisições, Baylan Skoll e Shin Hati foram uma mais valia, dando momentos de real preocupação aos personagens e ao público. Por momento, senti alguma “ligação” com o personagem Baylan Skoll (interpretado por Ray Stevenson) e até “pena” da personagem Shin Hati (Ivanna Sakhno). Senti o medo que Lars Mikkelsen passava como Grand Admiral Thrawn, e relembrava-me imediatamente do personagem em Star Wars: Rebels.

Ao contrário do que aconteceu em The Book of Bobba Fett, onde sentimos que o personagem principal teve pouco desenvolvimento na própria série, aqui sentimos que a Ahsoka realmente teve um excelente arco emocional e bem desenvolvido. Das lembranças do seu mestre, ao descobrimento da escuridão e da sua caída para o lado negro da força, passando por momentos de autorreflexão e até o momento final, onde consegue equilibrar todos estes pensamentos e chegar ao veredito final de que Anakin foi, na verdade, um bom mestre.

Resumindo, Ahsoka não é uma série perfeita, nem está ao nível da primeira temporada de “The Mandalorian”. Foi uma temporada estável que deixa uma vasta coleção de momentos nostálgicos e divertidos ao seguir o contexto das personagens desde Clone Wars. Momentos bastante sólidos e agradáveis ao conectar diversas gerações de “Skywalkers” e diversos momentos da história de Star Wars.


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Um jovem rapaz que adora o mundo do Cinema e da Televisão. É técnico de som e por isso o seu amor reside nas bandas sonoras. A sua inspiração é o Hans Zimmer e o John Williams. Adora ficção científica e super-heróis, mas não descarta as outras áreas.

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