BD & Literatura
Pessoas Que Conhecemos Durante as Férias – Viver as experiências de verão
Lançado a 22 de agosto em Portugal, a Leya, através da chancela da Quinta Essência, traz-nos Pessoas Que Conhecemos Durante as Férias, um livro de Emily Henry e que continua a ser perfeito para ler este verão, abordando novas experiências de vida através das nossas personagens principais: Poppy e Alex.
Estes dois não podiam ser mais diferentes (conseguimos perceber isso logo pela sinopse do livro). No entanto, ao longo de uma década os dois aproximaram-se através das suas viagens de verão e o contraste entre os personagens e ver o quanto eles dão à outra pessoa é simplesmente de louvar. Contudo, algo aconteceu há dois anos e estragou por completo a dinâmica entre eles.
Uma nova viagem para remediar tudo
Numa tentativa de salvar o que parece perdido, Poppy tem como ideia para recuperar a amizade com Alex: uma última viagem entre os dois. Foi com elas que os dois criaram e fortaleceram a relação e será através delas que tudo se resolverá. A partir desta premissa sabemos já que vamos ter um bom livro e com boas aventuras e com personagens promissores. Em tão pouco tempo de leitura temos já pelo menos duas perguntas: O que aconteceu há dois anos? O que vai acontecer durante aquela semana de férias?
Repetir a fórmula do passado
A Poppy precisa da amizade de Alex e sabemos que ele também precisa (se não nem teria aceitado fazer esta última viagem). Ao longo do livro vamos acompanhando a viagem deles, no entanto, Emily Henry apresenta-nos, em simultâneo, as viagens dos verões anteriores durante aquela década. A ideia de vermos as viagens em paralelo é uma boa oportunidade de compreender como as diferenças os ajudaram a criar esta bela amizade e também demonstra como a Poppy se está a esforçar (talvez até demais) no presente.
As personagens estão diferentes, mais maduras até. O facto de serem pessoas diferentes daquelas que eram quando estavam na faculdade também conta para que se note que as prioridades mudam. É graças a isso que, além de vermos Poppy a esforçar-se imenso para recuperar a amizade de Alex, ainda vemos que tudo corre de mal a pior. Saliento as cenas quando tinham o ar condicionado avariado – é que parecia que estavam no fundo do poço nesse momento. Tinha de haver uma mudança de planos (sem falar que tinham de finalmente tirar aquela pedra que estava no meio da relação deles).
Vivamos pelas experiências
O livro tem tudo para entregar uma boa história: Eles antes de serem algo mais, acima de tudo, são amigos; são o oposto um do outro e, ao longo das suas viagens, sabem celebrar essas mesmas diferenças – ao não se negarem a nada e aproveitando as experiências que dali conseguem tirar. O livro é bem disposto, super de verão e, apesar de não ter sido o meu favorito da autora, trabalha momentos maravilhosos entre personagens super bem construídas.
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