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Cinema

Dungeons and Dragons – Chris Pine é o Dungeon Master Supremo

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Lançamos os dados e iniciamos esta campanha de grupo, numa jornada mágica e fantástica de heróis, criaturas e ladrões.

Dungeons & Dragons: Honra Entre Ladrões é tudo o que se podia esperar e um pouco mais. Para esclarecimento imediato: este filme é para todos! No entanto, quer se tenha, ou não, experiência e conhecimento deste universo, é impossível ficar indiferente a este subgénero da fantasia: fantasia cómica imersiva, muito ao género do primeiro filme dos Guardiões da Galáxia. A comédia avança a passo rápido e, para além de uma tendência aleatória para prolongar algumas cenas, que poderiam ter ficado mais curtas, não há entrega ao aborrecimento.

Mas vamos examinar este filme muito ao estilo das cinco perguntas que Edgin Darvis (Chris Pine) podia perguntar aos mortos-vivos na sua missão para recuperar um elmo mágico.

Como convencer o público (e Jarnathan!) de que esta história merece uma oportunidade?

Muito bem! Viajamos até aos Forgotten Realms, onde o ex-harper, e agora ladrão, Edgin Darvis está de coração partido. Darvis foge da prisão com uma missão bem clara: voltar para a filha Kira (Chloe Coleman) e ressuscitar a mulher através de magia. Contudo, nem tudo corre bem ao nosso herói que se vê frente a frente com uma jornada que não estava nos planos. Juntamente com Holga (Michelle Rodriguez), Simon (Justice Smith), Doric (Sophia Lillis) e, temporariamente, Xenk Yendar (Regé-Jean Page), tudo fará para recuperar a filha numa luta contra Forge (Hugh Grant) e a sua nova aliada, Sofina (Daisy Head).

CGI ou fantoches?

Uma das coisas que mais se discute atualmente é o CGI de um filme de fantasia ou ação e neste caso, em tudo aquilo que não deu para ser fantoche ou marionete mecanizada, foi CGI, o que deu um ótimo equilíbrio visual, não sobrecarregando as cenas mais lotadas com efeitos especiais.

De quantos planos precisa o elenco?

Segundo Edgin, os planos variam de A a D, mas nunca deixam de existir. O elenco é uma mistura perfeita entre veteranos e novatos, surpresas e choque! Algo que precisa de ser falado é o quão impecável resultou a adaptação dos atores não só a cada personagem, mas também à classe da mesma: Edgin, o Bardo, Holga, a Bárbara, Xenk, o Paladino, Simon, o Feiticeiro, Doric, a Druida e feiticeiros vermelhos de Thay. Todas elas personagens charmosas, que parecem ter sido criadas por jogadores que se reúnem ao fim de semana.

De referir que Chris Pine parece estar no seu elemento natural. Já Regé-Jean Page, o famoso Duque de Bridgerton, encontra-se num papel que lhe é mais do que adequado e, de certa maneira, surpreendente. O mesmo se pode dizer de Hugh Grant, o senhor das expressões idiomáticas, que definitivamente pertence à comédia. Sabe-se que o grupo jogou uma campanha de D&D antes de gravar o filme, onde cada um assumiu a personagem e a sua classe, o que pode ter sido apenas mais um motivo para a notória química do grupo, que crescia a cada cena.

O quão cómico é um dragão obeso?

Não faltam referências do jogo neste desfile de criaturas e o Themberchaud, o Dragão Vermelho, é sem dúvida uma aparição que tanto tem de assustadora como de cómica. Nunca imaginei, que na iminência de um ataque de um dragão, o que mais assustaria seria a sua destreza de movimento, influenciada pela sua obesidade mórbida. Outras das criaturas, monstros e bestas que podemos conhecer são: Urso-Coruja (protagonizado pela tiefling Doric), Mímico, Cubo Gelatinoso, o Intellect Devourer (se não te ataca, talvez devas sentir-te ofendido!) e Displacer Beast.

Foi como estar a jogar. A vontade de entrar no ecrã e fazer parte da campanha é tanta, que o escapismo proporcionado é bem alto. E por fim, a pergunta que interessa…

Há masmorras e dragões? Confirma-se! Há masmorras e dragões para todos os gostos.

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