Cinema
O Esquadrão Suicida – um dos filmes mais esperados da DC que estreia hoje nos cinemas
Finalmente estreou nos cinemas portugueses, O Esquadrão Suicida (The Suicide Squad, como título original), do universo da DC e um dos projetos mais esperados do realizador James Gunn que também escreve o argumento, sendo que é baseado nas personagens que foram criadas por John Ostrander para a DC Comics. Com a duração de cerca de 132 minutos, o filme foi produzido por Charles Roven e Peter Safran, com Zack Snyder, Deborah Snyder, Walter Hamada, Chantal Nong Vo, Nikolas Korda e Richard Suckle como produtores executivos e John Murphy, como responsável da banda sonora.
Esta produção da Warner Bros. Pictures é constituída por um elenco de luxo, tais como: Idris Elba (Bloodsport), John Cena (Peacemaker), Joel Kinnaman (Colonel Rick Flag), Margot Robbie (Harley Quinn), Daniela Melchior (Ratcatcher 2), David Dastmalchian (Polka-Dot Man), Sylvester Stallone (King Shark), Viola Davis (Amanda Waller), Jai Courtney (Captain Boomerang), Alice Braga (Sol Soria), Michael Rooker (Savant), Juan Diego Botto (Presidente General Silvio Luna), Joaquín Cosio (Mayor General Mateo Suarez), Pete Davidson (Blackguard), Peter Capaldi (Thinker), Flula Borg (Javelin), Nathan Fillion (T.D.K), entre outros.
Primeiro que tudo! Bem-vindos ao Inferno que também é conhecido como Belle Reve, a prisão que tem a mais elevada taxa de mortalidade dos EUA. Este é um local onde os piores Supervilões são encarcerados e de onde farão de tudo para sair que pode incluir, juntarem-se à supersecreta, super duvidosa Task Force X. Tarefa “fazer ou morrer” do dia? Juntar um coletivo de vigaristas, como por exemplo, Bloodsport, Peacemaker, Capitão Boomerang, Ratcatcher 2, Savant, King Shark, Blackguard, Javelin e a psicopata favorita de todos, Harley Quinn. Depois de escolhida a equipa, está na hora de armá-los até aos dentes e atirar com eles (literalmente) para uma ilha à lá Corto Maltese, remota e recheada de inimigos. O esquadrão está numa missão de busca e destruição, na qual podem apenas contar com o Coronel Rick Flag para os orientar e com a tecnologia governamental de Amanda Waller nos seus ouvidos, acompanhando todos os seus passos. E, como sempre, um simples passo em falso e estão mortos e pode ser às mãos dos opositores, de um companheiro de equipa ou até da própria Waller. Se alguém estiver a fazer apostas, o melhor é apostar contra eles – todos eles.
Este tipo de missões são daquelas que dão sempre que falar e esta não é exceção, principalmente com uma equipa completamente renovada e com o regresso de caras bem conhecidas que já sabemos como funcionam tanto juntos como individualmente. Será que este Esquadrão Suicida vai sobreviver e ter sucesso na sua missão? O que não vão faltar são situações repletas de perigos iminentes que fazem com que se fique prendido ao ecrã!
Vamos saber mais sobre estes supervilões e a missão que têm de cumprir para sobreviverem?
Estes são os supervilões mais perigosos do mundo que têm habilidades específicas, mas que são enviados para uma ilha remota de Corto Maltese que vai estar cheia de todo o tipo de perigos e obstáculos para enfrentarem e onde tudo pode acontecer e uma missão que tem de ser cumprida, aconteça o que acontecer. Neste caso é a descoberta e destruição de Jotunheim que é uma prisão e um laboratório da era nazista que tem no seu interior, diferentes tipos de prisioneiros e são realizadas experiências ilegais, porém esconde um grande segredo designado por Project Starfish que pode causar o caos, caso caia nas mãos erradas. Juntamente com o Coronel Rick Flag, esta equipa improvável é liderada por Bloodsport que têm à sua disposição armas de alta tecnologia que podem utilizar, enquanto percorrem uma selva e fazem o que for necessário para se defenderem e sobreviverem.
Uma das razões pelas quais este grupo de supervilões pode funcionar nesta missão tem a ver com os talentos que cada um destes possui, em que cada elemento pode complementar a equipa em si, tornando-se assim, nas pessoas ideais para lidarem com ameaças mais específicas e perigos iminentes.
Assim, esta abordagem nova do Esquadrão Suicida introduz personagens novas que vão dar que falar com as suas habilidades bem peculiares que vão fazer a diferença para a concretização do desafio que têm em mãos, como por exemplo, Bloodsport, Peacemaker, Ratcatcher 2, Savant, King Shark, Blackguard, Javelin, Polka-Dot Man, Thinker, entre outros.
Bloodsport é o novo líder do Esquadrão Suicida que é um mercenário muito talentoso e eficaz a nível de armas com um uniforme que contém tecnologia avançada que está a cumprir pena de prisão e faz o que for preciso para que seja reduzida a sua sentença e possa estar mais perto de se reencontrar com a sua filha e de a proteger, mesmo que tenha de seguir as ordens de Rick Flagg e Amanda Waller, a diretora da A.R.G.U.S., que são os responsáveis da missão. Será que juntar-se a esta Task Force X vai ser o suficiente para conseguir chegar ao seu objetivo?
Temos um novo lado de Harley Quinn que iremos conhecer neste filme, apesar de já sabermos que ela é completamente louca, impulsiva e tem comportamentos imprevisíveis de tal forma que não pensa nas consequências dos seus atos, principalmente depois de ter terminado a sua relação com uma personagem tão icónica que nós conhecemos muito bem deste universo. Porém, temos a oportunidade de ver a dinâmica que ela cria com estas novas personagens e como vai ser a evolução da sua personalidade complexa que já tinha começado a ser desenvolvida no seu filme a solo.
Daniela Melchior é um dos maiores destaques do filme que não vai deixar ninguém indiferente
Um dos destaques desta aventura é sem dúvida, a personagem interpretada pela atriz portuguesa, Daniela Melchior. Ela é a Ratcatcher 2, um tipo de vilã que tem o poder de controlar ratos, sendo que esta é uma versão feminina da personagem que surge na banda desenhada, mas que neste caso perdeu o seu pai que era o Ratcatcher original que tinha os seus próprios traumas. Porém, ele conseguiu ensinar-lhe tudo o que ela precisava de saber para continuar com o legado. Juntamente com o seu rato, Sebastian, a Cleo tem o papel de unir o grupo e de ser o coração do filme com o seu lado mais ingénuo, emocional e inocente e a sua empatia imediata e natural com as restantes personagens, em que temos a oportunidade de conhecer um pouco da sua história de origem, onde são apresentadas bonitas imagens da cidade do Porto, em Portugal.
Todas as cenas que são protagonizadas pela Ratcatcher 2 são muito interessantes de se acompanhar, fazendo com que o público crie uma ligação especial com esta personagem e de certa forma, se identifique com ela em algumas situações, tornando-se assim, numa das maiores surpresas desta nova versão do Esquadrão Suicida que teve um desempenho fantástico da Daniela Melchior.
Uma nova abordagem com uma perspetiva bem única, criativa e sem limites de James Gunn
Neste filme com ação, aventura e com terror e comédia pelo meio é possível observar as diferenças bem significativas relativamente ao que foi feito em 2016. Esta é uma visão bem pertinente, inovadora e arriscada que foi realizada pela perspetiva bem única, criativa e sem limites de James Gunn, em que a introdução de novas personagens foi uma escolha inteligente, ousada e acertada que foi sem dúvida, fundamental para um excelente resultado final e para conhecermos um pouco melhor, cada um destes supervilões que tiveram a capacidade de deixar a sua marca e de se destacarem, uns mais do que outros.
O Esquadrão Suicida é uma boa fonte de entretenimento e é daquelas produções que tem uma história fluída e com dinâmica que nos conta aquilo que é necessário o público saber para que esteja informado o suficiente para compreender aquilo que vai vendo e também surpreende pela positiva. É repleto de manipulação, adrenalina, reviravoltas, surpresas, humor, loucura, explosões, sangue, mortes violentas e inesperadas que faz lembrar ligeiramente a série The Boys e onde ninguém está realmente a salvo. Afinal quem vai conseguir sobreviver? É isso que terão de ver neste filme com cenas de luta muito bem coreografadas, efeitos visuais bem trabalhados e uma banda sonora que cria o impacto que é imprescindível para as cenas que vão ocorrendo e uma coisa é certa! Não se irão arrepender de ver, não irão dar pelo tempo a passar e o realizador James Gunn cumpre com aquilo que promete, abrindo assim, um novo horizonte e aumentando a escala para a qualidade dos filmes futuros deste universo!