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Análise Endless Dungeon – Roguelite em modo genérico
Endless Dungeon é um novo conceito de roguelite que mistura mecânicas de jogos de ação tática, com tower defense e dungeon crawlers. Mas será que esta mistura faz um bom cocktail?
A história do jogo acaba por ser bastante genérica, onde somos um grupo de refugiados num saloon foi capturado por uma estação espacial que atrai tripulações e faz desaparecer naves. Temos então de chegar ao núcleo da estação para podermos encontrar forma de escapar e levar o crystal bot com o grupo para que isso seja possível.
Tão genérico quanto a sua história é a sua gameplay. O jogo apresenta-se com uma visão top-down isotérica, e utiliza mecânicas twin-stick para controlar os personagens. Podemos escolher uma das 8 personagens jogáveis no início de cada nível para controlarmos e outras duas para serem controladas pelo computador, sendo que podemos alternar entre personagens. É também possível jogar em co-op com outros jogadores. O objetivo dos níveis é levar o crystal bot até ao ponto indicado, evitando que seja destruído e derrotando os inimigos pelo caminho.
Essencialmente podemos disparar, procurar recursos, construir e melhorar turrets, geradores, e outras ferramentas, e procurar upgrades para os personagens. Algumas destas mecânicas são de facto ligadas a elementos de exploração, que também estão presentes nas partes onde temos de abrir portas em busca de novos itens, principalmente melhorias para os personagens.
Sendo um roguelite, temos sempre a parte de morrer e ter de reiniciar o loop, neste caso os loops são andares, e o jogo é um roguelite e não um roguelike porque facilita bastante ao permitir que sejam feitos alguns melhoramentos aos personagens e armos com recursos que podemos carregar entre loops, por isso nunca recomeçamos do zero.
Por fim é importante referir que cada personagem tem as suas especificidades sejam em termos de classe, ou em termos de habilidades específicas, por isso é muito importante saber gerir os membros da nossa equipa. Além disso combinar turrets de forma correta também será essencial para conseguirmos alcançar o sucesso nos níveis de Endless Dungeon.
Em termos visuais, Endless Dungeon tem uma arte bastante bonita e diferentes, mantendo o estilo isotérico e uma visão top down durante toda a gameplay. A banda sonora é completamente básica e esquecível, o que é um ponto negativo que salta “aos ouvidos” daqueles que apreciam boas bandas sonoras em jogos.
Endless Dungeon poderia ser um jogo incrível, mas fica apenas mais um jogo genérico e esquecível. Tem algumas mecânicas interessantes e pode tornar-se divertido, principalmente em co-op, mas não é nada de especial na sua essência.
6/10
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