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Cinema

Wish: O Poder dos Desejos – Celebrar 100 anos da Disney

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Quando o filme foi anunciado tive as minhas dúvidas. Não sabia até que ponto iria bater os favoritos desta nova era de filmes da Disney, e tinha medo de sair desiludida. No entanto, quis acreditar que sempre me surpreenderam, logo, não era agora que iam mudar.
E a Disney não me falhou mesmo.

A importância dos desejos
Desde os primeiros filmes da Disney que contamos com a premissa dos desejos e como, acima de tudo é acreditarmos neles. Wish, que estreou a 23 de novembro em Portugal, envolve essa grande temática, sendo igualmente o grande modo de vida do reino de Rosa.

A ideia de preservar os nossos desejos é muito patente desde o início, especialmente quando o avô de Asha, a nossa protagonista, está prestes a completar 100 anos, e poderá vir a ter finalmente o seu desejo realizado. A ideia de concretizar e preservar são conceitos interessantes ao longo do filme. As pessoas querem tanto os desejos que, de forma a preservar os mesmos, preferem dá-los ao Rei Magnífico, que afirma ser capaz de os guardar até à altura certa.

Asha é uma adolescente com aspirações, e uma delas é ter a oportunidade de proteger os desejos das pessoas. Desta forma, quando tem oportunidade para ser aprendiz do Rei Magnífico, não hesita em querer logo fazer uma entrevista. Contudo, logo desde início que as coisas não correm bem e o tão maravilhoso Rei, revela-se.

O verde volta a ter correspondência com o mal
Esta verdadeira identidade do Rei Magnífico, que acaba por o consumir, é interessante devido à progressiva correspondência com a cor verde. Sempre fomos habituados a que a cor, nos filmes de animação da Disney, seja uma componente de vilão (como esquecer o momento do Scar com as hienas em Rei Leão?).

Acho interessante retomar este ponto, especialmente depois de quase se ter perdido este detalhe em Encanto, quando afinal Bruno era tudo menos o vilão da história. Se formos a ver ao longo de Wish, acho que o verde nos fez lembrar ainda mais aspetos dos clássicos da Disney.

Uma forma de Honrar o Passado
Esta ideia de tradição é um honrar do passado da Disney. Estejam atentos durante todo o filme e acredito que irão encontrar uma data de Easter Eggs, inseridos propositadamente para honrar estes últimos 100 anos.

Apesar de ser um filme de animação, claramente os mais jovens acabam por ficar muito agradados, acredito que o Wish tenha sido criado exatamente para quem cresceu a acompanhar os clássicos da Disney. É aquela homenagem em que nos vemos novamente mais novos a relembrar o que foi ver aqueles filmes pela primeira vez.

Que venham mais 100 anos
Asha trouxe de volta ao Reino de Rosa a ideia de que não basta apenas querer o desejo. Todos nós somos capazes de conseguir cumprir as nossas próprias aspirações: basta acreditar e ter um pouco de “fé, confiança e pó de fada”, já dizia o Peter Pan. Acho que a forma como terminou foi incrível para ser honesta, já para não falar da cena de pós créditos – fiquem atentos à música naquele momento também.

O enaltecer destes 100 anos não ficou de todo esquecido. Wish é um filme que nos toca no coração de forma única. Só faltou mesmo que a nossa querida pequena estrela pudesse falar e dissesse que o seu nome era Envageline (como na Princesa e o Sapo).


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Tem 25 anos e veio de cultura e comunicação. Adora cultura pop, é viciada em spoilers ao ponto de ir ver as últimas páginas dos livros. Para ela, Team Marvel é que é.

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