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BD & Literatura

Ler Livros no Digital: A revolução dos e-readers

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Ler é uma atividade cada vez mais apreciada, especialmente por um público mais jovem. Mas, desengane-se quem pensa que a procura por alternativas ao livro físico é exclusiva dessa faixa etária. E- readers já são mais do que uma moda – ou até concorrentes diretos às páginas de papel.

Neste momento, os e-readers são vistos como acessórios quase essenciais do dia a dia de quem gosta de ler. Dentro do mercado editorial, há cada vez mais editoras a optar pela codificação de e-books, tanto de obras traduzidas, como de autores portugueses – um benefício que pode dinamizar ainda mais quem escreve por cá. Seja pela curiosidade ou descoberta deste formato, ou pela procura de dicas de quem já não é amador, ficam aqui alguns pontos-chave sobre este universo de leitura digital.

QUAIS SÃO OS GRANDES E-READERS DO MERCADO?
Dentro dos aparelhos a escolha pode ser complicada: Kindle (Amazon), Kobo (Kobo Inc), Nook (Barnes & Nobles, algum acesso mas muito americanizado), iPad (sim, até o iPad pode ser um e-reader), Woxter e Pocketbook. Todos disponíveis para serem recebidos e/ou comprados em território português. Todavia, os mais famosos e-readers do público são o Kindle, o Kobo e o iPad.

A GUERRA DOS E-READERS: KINDLE vs KOBO
A guerra dos gigantes do mercado dos e-readers está aberta: Kindle vs Kobo. Esta batalha de versões e características não é definitiva, mas com certeza que te ajudará a escolher o melhor e-reader:

Kindle – design simples e arredondado, leve, anotações em touchscreen, dificuldade de acesso ao programa de subscrição Kindle Unlimited* na Europa, acesso quase exclusivo programa da própria marca mãe, nem sempre suporta todos os formatos de e-book (um pequeno inconveniente), não tem disponível nenhum aparelho à prova de água (o que seria ótimo para leitura na praia ou piscina).

Kobo – design simples e arredondado, leve, anotações em touchscreen, acesso à subscrição Kobo Plus* e a diferentes mercados editoriais (ótimo catálogo em português), suporta quase todos os formatos de e-books e tem aparelhos à prova de água.

*uma subscrição mensal que permite o acesso a milhares de títulos sem qualquer custo extra.

BENEFÍCIOS E DESVANTAGENS
Quando se pensa em adquirir um e-reader deve ter-se em conta os benefícios e as desvantagens, já que os valores praticados pelo mercado literário digital são dignos de respeito, apresentando um intervalo que varia entre 100 a 400 euros.

Quando se pensa nos benefícios, o primeiro, e aquele que alimenta a vontade de ter um e-reader, é o espaço e transporte de uma biblioteca literária sem necessitarmos de andar com a “estante às costas”: a facilidade com que conseguimos transportar 20 livros com um e-reader quando vamos de férias é incrível. A poupança de papel, ou o lema “Vamos salvar a floresta” pode ser outro dos motivos para diminuir a compra de volumes físicos. Contudo, o grande benefício que vem da escolha de ler digitalmente é algo incontornável – o preço dos e-books é inferior ao de qualquer capa mole.

Nos aspetos menos positivos salienta-se a dependência de algo eletrónico. Várias vezes o aparelho precisa de wi-fi para uma performance mais otimizada, levando a que um mero esquecimento de carga estrague os planos de leitura ambulante do dia. Por outro lado, o investimento representa um peso que nem todos querem ou podem suportar – aqui a solução será tentar adquirir o aparelho em segunda mão.

Para quem tem preferência pelo Kindle, a subscrição quase impossível ao programa Kindle Unlimited é algo que pode representar um obstáculo e precisa de mudança, bem como o alargamento necessário de uma loja/biblioteca de títulos traduzidos para português ou de autores nacionais.

ENQUANTO LEITORA, QUAL FOI A MINHA ESCOLHA?
Sempre mantive uma forte opinião de que não iria ler em formato digital e que nada substitui o papel. Mesmo mantendo a opinião relativamente às diferenças, quando percebi os benefícios que conseguiria obter, para mim a escolha óbvia foi o Kindle Paperwhite – escolha maioritariamente influenciada pela grande percentagem de leituras que faço em inglês.

Recentemente, troquei o simples – mas eficaz – Paperwhite pelo grande Cadillac da Amazon, o Kindle Scribe, que junta também a habilidade de criação de bloco de notas e anotações mais complexas. O tamanho é igual ao de um iPad Pro, perdendo os seus traços de simples e compacto, mas nunca perdendo a leveza e estética apelativa do design. Um upgrade que acabou por melhorar a minha experiência de leitura e dar-me uma ferramenta de escrita digital que em muito se assemelha ao de um bloco de notas A4.

Contudo, para novelas gráficas, banda desenhada ou comics, o iPad é a escolha vencedora, pois permite um acesso a cores e uma imagem mais detalhada da arte deste género literário.

Num mundo cada vez mais digital, ter um e-reader pode ser um excelente complemento para alimentar hábitos de leitura e contribuir para que esta atividade se torne mais eco-friendly


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