Cinema
Jeanne du Barry – A Última Favorita
Jeanne du Barry é um filme de drama histórico e biográfico Francês escrito e realizado por “Maiwenn” que conta a verdadeira história da Madame du Barrym da vida cotidiana no povo Francês, até atingir o topo da pirâmide como amante favorita do rei Luís XV de França.
O filme conta com Johnny Depp no papel de Luís XV, a própria realizadora Maiwenn como protagonista Jeanne du Barry e outros nomes (não muito conhecidos) como Benjamin Lavernhe, Melvil Poupaud, Robin Renucci, Marianne Basler, Caroline Chaniolleau, India Hair e Pierre Richard. Do elenco, apesar de Johnny Depp ser o mais conhecido, não sinto que se tenha destacado mais.
Por ser um filme completamente Francês, o ator parece ter dificuldades em ter participações plausíveis no filme. Por outro lado, ajuda Johnny a aparecer nele sem o recurso à fala, mesmo quando o espectador sente que é necessário tal recurso. Em vários momentos é possível reparar que Johnny aparece num momento crucial da história, onde poderia ter uma explosão de fúria ou de repreensão, mas ao invés, destaca-se apenas com o olhar penetrante, tentando dizer por olhares o que seria melhor por palavras. No entanto, o ator “Benjamin Lavernhe” (La Borde) parece ser o grande destaque desta obra. O carisma, o próprio personagem e a atenção carinhosa que o filme lhe dá, ajudam bastante o ator a ser um peça fundamental para a história.
O filme também destaca-se pelas paisagens e fotografia. Cores brilhantes, cenários bem iluminados e coloridos, figurinos belos e cheios de cores ajudam a dar um toque mais “real” (de realeza) e a entregar a sensação de beleza da melhor forma ao espectador.
A música também não pode sair desta lista de sucessos. Com um contexto histórico bem aprofundado, e com o trabalho de casa bem feito, o compositor Stephen Warbeck entrega sonoridades e músicas belas, fazendo lembrar bastante a França do século 18.
Contudo, o filme sofre alguns problemas de narrativa, ao não entregar um tema tão interessante como a parte técnica o faz. É uma história sem ritmo, com momentos parados e curtos (no que toca a desenvolvimento), desenvolve-se mal e tem momentos “ao acaso” que acontecem só para satisfazer o guião. Exemplos disso, é a falta de desenvolvimento da vida deixada para trás de Jeanne, o que faz com que certos momentos marcantes na sua vida não criem no espectador empatia pela personagem ou pelo momento em si, visto que o próprio filme não soube explorar esse sentimento da melhor forma.
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