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Cinema

Reino Animal – Análise e entrevista com Thomas Cailley

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Reino Animal

Estreia já esta quarta-feira um filme que tem cativado a atenção da crítica e do público. Um sucesso na bilheteira francesa e as nomeações em festivais comprovam-no. Reino Animal é o mais recente projeto de Thomas Cailley (realizador de Os Combatentes) e promete não deixar o espectador indiferente.

Nos momentos iniciais percebemos logo que é uma realidade paralela à nossa, é um facto, mas toda a história para lá dos mutantes se foca em temas perfeitamente humanos e contemporâneos. Um pai faz tudo para salvar a mulher enquanto tenta normalizar a relação com o filho Émile. Ambos não estavam preparados para que Émile (Paul Kircher) começasse a sofrer do mesmo problema…

Durante as quase duas horas de filme, vemos uma história de adolescência, de descoberta do corpo e sexualidade, da crise migratória com xenofobia e racismo, do perigo do pensamento populista e do poder das palavras de ódio, da aceitação de perda pela morte e da nossa relação com a Natureza. Vemos todos estes temas sob o “guarda-chuva” dos mutantes, mas nunca o filme perde o seu realismo e coração.

Para que tudo resulte, temos um pilar (Roman Duris), uma pérola (Paul Kircher) e um ajudante (Tom Mercher) que dominam o ecrã e estabilizam uma história que muito facilmente cairia no ridículo com as pessoas erradas ao leme. Pode-se fazer paralelismos com filmes como X-Men ou séries como Sweet Tooth, mas Reino Animal é bastante único e merece ser descoberto pelo espectador de maneira única.

O resultado é uma viagem que promete não deixar ninguém indiferente, porque todos vão encontrar algo no filme que vai tocar de maneira especial. Haverá momentos para rir (ver um homem a caminhar de andarilhos enquanto um mutante Louva-a-Deus passa atrás), haverá momentos para chorar (a morte de personagens) e haverá momentos para chorar e rir ao mesmo tempo (a viagem de carro de pai e filho pela floresta, enquanto gritam para o vazio).

A EPOPCULTURE News esteve à conversa com Thomas Cailley, que falou sobre os efeitos visuais, a direção de atores e do que significa para ele este filme. Confere abaixo:

Um agradecimento especial à Alambique Filmes pelo acesso ao filme e por ter facilitado a entrevista com o Thomas.


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