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Immortals of Aveum – Toque mágico nos clássicos de FPS
Immortals of Aveum é o mais recente título da EA, tendo sido desenvolvido pelo estúdio Ascendant Studios. O jogo pega no tão adorado género de FPS, e lhe dá um twist completamente original, onde no lugar das típicas armas, temos feitiços.
O protagonista, Jak, era um simples ladrão, mas que tinha a possibilidade de controlar magia. Jak apenas teve conhecimento da capacidade dos seus poderes após um trágico incidente causado pela guerra que está a decorrer no seu planeta, que o fez descobrir que é um tipo raro de mago que consegue controlar todos os três tipos de magia. Um membro da elite do exército de Lucium, os Immortals, assistiu ao desabrochar dos seus poderes, o que o levou a ser recrutado para o exército, de forma ajudar a vencer a guerra. Esta parte da história funciona como uma introdução, que nos guia até a um salto temporal de 5 anos onde iniciamos a nossa jornada. Aqui saltamos o treino, o crescimento e evolução de Jak, chegando até à sua promoção a Immortal.
A gameplay do jogo faz lembrar grandes clássicos FPS como por exemplo o DOOM ou o Wolfenstein, mas com as armas substituídas por magia. Temos três tipos de magia diferentes que Jak consegue controlar, sendo que são canalizadas através de punhos especiais. Curiosamente, os tipos de magia fazem lembrar os mais conhecidos tipos de arma. Por exemplo, a magia verde uma metralhadora, a magia azul uma sniper, e a magia vermelha uma shotgun. A parte mais interessante dessas semelhanças é que os punhos também podem ser trocados, sendo que cada punho pode ser associado a uma arma diferente dentro das categorias de armas mencionadas. Podemos forjar novos punhos ou encontrar em baús espalhados pelo mapa, sendo que esses são os mais raros.
Os inimigos também controlam magia, cada inimigo tem uma fragilidade a um tipo de magia, ou então um escudo que também ele tem fragilidade a um tipo de magia específica. É por isso necessário estar constantemente a trocar de tipo de magia para podermos derrotar todos os inimigos. O escudo e alguns outros elementos de gameplay como saltar e fazer dash, vão ser bastante frequentes durante o combate. Fora destes combates, temos imensos puzzles com os tipos de magia e com parkour, sendo que podemos ainda melhorar a nossa árvore de habilidades e utilizar a forja.
Os gráficos razoáveis, mas não são nada de especial, principalmente sendo um jogo feito em Unreal Engine 5. Dentro das cinemáticas, os detalhes faciais até são um tanto detalhados, mas alguns personagens parecem fugir à linha do realismo visual. Mesmo quando estão mais detalhados parece que têm algum problema em termos de resolução, que deixa os modelos ligeiramente desfocados ou serrilhados. Já durante a gameplay, tanto os gráficos como os visuais são mais medíocres e apesar de bem apresentados, não passam a ideia de ser um jogo para esta geração atual. Aquilo que efetivamente incomodou mais foi em termos de som. Apesar de termos uma banda sonora bastante mexida, com sonoridade eletrónica, existem diversas quebras no áudio, e momentos em que fica totalmente distorcido. Isto é algo que nesta geração já não deveria acontecer.
Immortals of Aveum não trouxe nada de super original nem novo, apesar deste twist nos FPS clássicos ter encaixado na perfeição. É um jogo com uma gameplay divertida e boss fights desafiantes, bem equilibrada com puzzles e exploração, e uma história interessante. Mas em geral, é um jogo que não é surpreendente o suficiente para se considerar um jogo de referência, nem em termos de jogabilidade, nem de visuais.
7/10
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