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Cinema

Indiana Jones and the Dial of Destiny: Fan service indispensável

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Indiana Jones

Após quinze anos, Harrison Ford retira o pó do chapéu e chicote para regressar ao grande ecrã com este Indiana Jones and the Dial of Destiny, o quinto volume da saga lendária.

Desde o anúncio que se questiona a sua necessidade de existência, porém, após a visualização e ovação em Cannes e o olhar emocionado de Ford, sabemos que este filme nasceu para criar a comoção perfeita, uma despedida emocional e nostálgica de um dos mais famosos heróis da cultura pop.

“In 213 BC, Archimedes built the dial.”

Perto da reforma, Indiana Jones (Harrison Ford) luta por um lugar num mundo que parece já o ter ultrapassado. Mas é na presença de caras conhecidas, um rival familiar e um objeto ancião que Jones reencontra novamente o seu propósito.

Desta vez segue uma aventura ao lado de Helena Shaw (Phoebe Waller-Bridge), com o qual tem uma química de ecrã extraordinária, Renaldo (Antonio Banderas) e até alguns repetentes, como é o caso de Sallah (Jonh Rhys-Davies), que teve a sua primeira aparição em Raiders of the Lost Ark, e Marion Ravenwood (Karen Allen) a dona do coração de Indiana. O vilão é um “doutor” do costume: interpretado pelo fantástico Mads Mikkelsen, Dr. Jurgen Voller anuncia ser a salvação do mundo e a correção dos erros de Hitler.

“Hitler made mistakes, and with this, I will correct them all.”

O filme é um fan service que apresenta uma estrutura épica e criativa, muito ao estilo da fórmula de sucesso que vem sido utilizada na saga desde 1981, todavia, este Dial of Destiny apresenta-se de uma forma singular, não exibindo um tom tão clássico.

Estranha-se e depois entranha-se: é como pode ser descrito o uso do CGI e outros efeitos visuais digitais, com especial atenção ao processo soberbo do de-aging de Harrison Ford, para que um jovem Indiana Jones marcasse presença no ecrã.

São 154 minutos de divertimento e boas sequências de ação, com quantidade certa de clichés que não tiram o charme indispensável e digno deste género cinematográfico, mesmo que se encontre culpado de uma certa previsibilidade.
Como complemento de um trabalho de realização e escrita por parte de James Mangold (Walk the Line; Logan), os produtores executivos são nomes pomposos e ligados a este franchise, George Lucas e Steven Spielberg e a composição sonora ficou, mais uma vez, a cargo de Jonh Williams.

Para os fãs e para quem gosta de uma boa peça de ação com mistérios característicos numa luta contra o tempo.
Indiana Jones, obrigado por todas as memórias de uma geração, que não esquecerá as tuas aventuras.

“Give them hell, Indiana Jones!”

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