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Cinema

Fast X: Um dos melhores vilões da saga

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Fast X

Doze anos após a estreia do primeiro filme da saga “Velocidade Furiosa”, é-nos apresentado Fast X, que, inicialmente, seria a despedida do franchise mas que agora se sabe ser apenas a primeira parte de uma trilogia desenvolvida pelas mãos de Louis Leterrier, o diretor francês responsável por filmes como “The Incredible Hulk” e “The Transporter 1 e 2”.

“Let’s race!”

A base é a mesma de sempre: uma ameaça, um adversário letal que vem do passado, capaz de pôr em risco a vida de Dom Toretto (Vin Diesel) e da preciosa família que é o coração destas tramas. Este filme é a prova de que parece ainda existir muita história por contar e muito asfalto por percorrer, algo que os fãs desta saga veloz, muitos dececionados com o seu antecessor, “F9”, e envoltos em ceticismo relativamente à premissa, agradecem.

Muitos o acusam de ser cinema fast-food, outros irritam-se com a abundância de “família”, mas desde cedo que este franchise se limita a existir, a criar cenas de ação nos limites do realismo, uma atitude despreocupada frente a críticas menos positivas ou até acusatórias do abuso do ridículo, usado na construção do plot.

Fast X

Com um elenco de encher o olho e esvaziar os cofres do estúdio, são apresentados os mesmos de sempre, novas personagens e até alguns repetentes. Jason Momoa é o grande vilão, Dante Reyes, e deu vida a toda uma atitude lunática, carisma irremediável e humor sarcástico, sendo já galardoado por muitos como o melhor vilão da saga.
Brie Larson e Daniela Melchior, Tess e Isabel Neves respetivamente, são dois nomes que também incorporaram as suas personagens de uma maneira formidável, com um alto reconhecimento para a portuguesa, que tem estado a espalhar talento por diferentes franchises da cultura pop. O reconhecimento nacional alarga-se também por terras lusas, Viseu, Vila Real e Lisboa, que foram utilizadas para a gravação de algumas cenas.

“Sorry, Captain America. I can’t let you do that.”

Fast X
A verdade é que não é um filme que tenta ser sério. É uma carta de amor aos fãs, enchendo as 2h21 de referências a filmes anteriores, uma banda sonora de arrepiar e dezenas de plots que parecem distrair qualquer aborrecimento — não será de estranhar que o público ache que está prestes a assistir a um cameo especial de Optimus Prime ou Bumblebee. Talvez uma ideia para o futuro.

A melhor receita para ir ver este filme: sem expectativas, à procura de diversão e carros, muitos carros.

“Without family, you’ve got nothing.”

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