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Cinema

Air: Courting a Legend, Nostalgia Revolucionária

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Muito se pode dizer de Ben Affleck, mas a sua capacidade de ver uma história pela lente da câmara é absolutamente genial. Numa era do cinema onde se procura o original e o irreverente, Affleck e Damon transformaram Air, inspirada em factos reais, num pedaço de arte visual de estrutura clássica. Muitos já comparam com “Moneyball” – mas para ténis – e “Argo”: ambos filmes que contaram com a mestria da direção de Affleck.

Sonny Vaccaro (Matt Damon) e a Nike andam atrás do novato Michael Jordan para uma parceria que pode revolucionar o mundo do desporto e da cultura contemporânea. Perante a queda do departamento de ténis para basquetebol da Nike, a resposta do Diretor de Marketing, Rob Strasser (Jason Bateman), juntamente com o CEO, Phil Knight (Ben Affleck), é entregar a tarefa de encontrar um novo porta-voz para o departamento a Vaccaro.
Michael Jordan é o alvo, mas chegar até ele pode não ser assim tão fácil. Mesmo com a ajuda do seu treinador dos jogos Olímpicos, George Raveling (Marlon Wayans) e até da mãe, Deloris Jordan (Viola Davis), o desafio promete ser arriscado e eletrizante.

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Para ceticismo de Alex Convery, escritor do guião, veio a capacidade de adaptação e confiança de Hollywood que, pela primeira vez, tornou os seus sonhos em realidade. O filme já chegou aos grandes ecrãs e parece que a tentativa de encestar uma boa imagem para os críticos não só foi bem-sucedida, como lhe garante um estatuto de drama desportivo de referência. O sucesso de Air deve-se à direção de excelência, à escrita dinâmica e competente e a Viola Davis.

“A shoe is just a shoe… until my son steps into it.”

Este biopic, apresenta-se como um drama desportivo sobre uma indústria de competição, originalidade e audácia, que se planta numa base de um elenco de renome cheio de intenção e talento. A exploração da fama infinita é levada até à interpretação mais profunda e agressiva para justificar qualquer ação que tem como objetivo singular o sucesso de uma marca.

Onde anda a cara de Michael Jordan?

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Num ato de brilhante direção, Affleck revelou que manter a face de Michael Jordan em anonimato só faz com que a mensagem do filme se revele ainda mais importante – tal personalidade é demasiado grandiosa, é demasiado importante e só o nome é suficiente para marcar a sua presença em pleno. E assim nasceram os Air Jordan, um item de classe, de status desportivo que atravessou maquetes e ideias arriscadas para ver a luz do dia, no pé de um dos jogadores mais famosos do mundo.

“Yes. More red.”

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