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Cinema

Creed III: Jordan e Majors em alta performance!

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[Não contém spoilers] Creed III, o nono filme do franchise Rocky, e o terceiro da trilogia spin-off Creed, chegou aos cinemas e, mesmo seguindo a mesma fórmula argumentista a que já estamos habituados, acaba por se tornar num projeto único e com uma visão moderna e arrojada. Esta é uma história impulsionada pela relação passada de Adonis Creed e Damian Anderson, Michael B. Jordan e Jonathan Majors respetivamente. A dupla é poderosa e, como se mais provas fossem necessárias, este é sem dúvida o ano em que temos de estar com atenção a Majors.

É um filme que se foca em Adonis, na sua família e no estatuto que alcançou, após uma jornada de luta e dedicação. Já agora, de realçar a química fora de órbita de Jordan com Tessa Thompson (Bianca Creed) e a prestação de Milas Davis Kent (Amara Creed), que mesmo em tenra idade teve uma prestação fora do comum. Na construção da sua vida pessoal e profissional, Donnie tem de lidar com a culpa de sobrevivente, em que para além de se ver frente a frente com um passado que o assombra, debate-se com a ideia de que talvez em prol do seu sucesso, deixar Damian para trás terá sido um ato necessário.

Chegou a ser difícil não torcer por Damian, atendendo a toda a sua história. Acho que foi, sem dúvida, o anti-herói injustiçado perfeito com camadas complexas de personalidade e muita sede de vencer.

A estreia de Michael B. Jordan como diretor é um detalhe significativo para o sucesso deste filme. O próprio em entrevista revelou que se inspirou no seu amor pelo anime, como Naruto e Dragon Ball Z, para desenvolver uma arte visual única nas cenas de luta, o que acabou por torná-las numa experiência completamente diferente das cenas de maior ação deste género cinematográfico. Já tendo confirmação da sequela, esperemos que Jordan continue, ao lado da produção e excelente escrita de Ryan Coogler, a surpreender-nos. Outra das novidades é a falta de presença da personagem icónica Rocky Balboa. Se Rocky deveria ter aparecido? Não necessariamente. Se tivemos a transição perfeita para uma entrada em grande? Tivemos.

Um pouco longe de ser o melhor filme do franchise, ninguém lhe tira a individualidade e uma intensidade exclusiva, que advém de performances irreverentes e sem medo de explorar os limites da cinematografia. Na altura em que se fala de fatiga causada pelos franchises longos, este Creed III está aqui para mostrar como dar o knockout perfeito ao cansaço.

 

 

 

 

 

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