fbpx
Siga nossas redes sociais!

Cinema

Doutor Estranho no Multiverso da Loucura – Análise

Imagem do avatar

Publicado

a

Finalmente chegou a semana em que estreia nos cinemas portugueses, um dos filmes da Marvel mais esperados deste ano. Doutor Estranho no Multiverso da Loucura (Doctor Strange in the Multiverse of Madness, como título original) é o primeiro filme da Marvel Studios com uma boa dose de horror que promete deixar os espetadores surpreendidos e agarrados ao ecrã, cuja realização é de Sam Raimi e com Kevin Feige como produtor!

O elenco é constituído por Benedict Cumberbatch (Doutor Estranho), Chiwetel Ejiofor (Mordo), Elizabeth Olsen (Wanda Maximoff), Benedict Wong (Wong), Xochitl Gomez (America Chavez), Michael Stuhlbarg (Dr. Nicodemus West) e Rachel McAdams (Dra. Christine Palmer).

O Universo Cinematográfico da Marvel desvenda o Multiverso e expande os seus limites para além do que alguma vez foi feito. Entre no desconhecido com o Doutor Estranho que, com a ajuda de aliados místicos, antigos e novos, atravessa realidades alternativas e perigosas do Multiverso para enfrentar um novo adversário.

Para que possam aproveitar este filme ao máximo, vamos a uma análise sem spoilers que irá suscitar curiosidade imediata a qualquer fã do mundo da Marvel para saber mais sobre esta aventura enigmática!

Este é o primeiro filme com um tom mais obscuro feito pela MCU que aborda o multiverso e o quanto vasto, perigoso e complexo pode vir a ser. É como se fosse uma caixa de pandora mística com um tamanho infinito que se for aberta pode vir a trazer implicações perigosas e levando assim, a um caos sem limites e a consequências devastadoras e inimagináveis para todos os universos existentes. Será que o Doutor Estranho consegue impedir o seu novo adversário e evitar essa possível destruição que pode colocar todos em risco?

Neste caso, nós temos a oportunidade de aprender mais sobre este tema e até imaginar o que faríamos, caso estivéssemos no lugar de cada uma das personagens. A história em si é contada a um bom ritmo e com humor à mistura, tem atenção a pormenores relevantes e faz referências a algumas produções da MCU, tais como, a minissérie WandaVision, a produção What If? e muito mais! Porém também nos dá muitas informações de uma só vez que a pessoa pode-se perder se não estiver atenta, principalmente quem não acompanhou algumas das produções nas quais este filme está diretamente relacionado.

Um dos principais focos e destaques do filme é sem dúvida, a personagem da Wanda que nos apresenta as razões pelas quais ela é considerada uma das figuras mais poderosas da MCU. Elizabeth Olsen já nos tinha surpreendido com a sua prestação fantástica em WandaVision. Neste filme não foi exceção, sendo que continuou a ter a capacidade de brilhar automaticamente por cada cena que passasse, trazendo a personalidade especial de Wanda com poderes extraordinários, sem esquecer da sua vulnerabilidade e dor e chegando a um ponto em que o espetador consegue compreender o seu lado e as suas próprias motivações para aquilo que faz.

Já o Doutor Estranho continua a ser um super-herói interessante e cheio de truques na manga com a sua personalidade bem peculiar que continua a evoluir e a aprender com aqueles que estão ao seu redor. É muito bom ver o protagonista a ser desafiado por diferentes adversários e a utilizar a sua magia de diferentes formas. A pessoa sabe bem o que deve esperar deste feiticeiro bem inteligente e imprevisível que tenta fazer o que acha que é mais correto, porém continua a surpreender-se com alguns dos seus atos. E isso faz com que o percurso dele seja constantemente aliciante para o público, chegando ao ponto que o espetador esteja a torcer pelo Stephen Strange.

Esta produção ambiciosa é única e foi realizada num modo nunca antes visto, mesmo contendo os ingredientes que fazem parte da receita carismática da Marvel. E sem dúvida, continua a entreter e a surpreender com uma ótima qualidade, principalmente a nível dos efeitos especiais. A banda sonora está muito bem introduzida na história e consegue representar um horror com tempos mais obscuros, intensos e assombrosos. As cenas de luta são incríveis e constituídas por coreografias muito bem pensadas que têm uma boa combinação com a magia que vai sendo utilizada ao mesmo tempo pelas personagens. O espetador também fica com a sensação de que está a participar nesta aventura pela forma como foram escolhidos os ângulos de filmagem e até tem vontade de ter poderes e participar nas batalhas que se vão desenrolando.

O Doutor Estranho no Multiverso da Loucura é uma montanha russa mística cheia de adrenalina e surpresas que nos proporciona uma experiência mágica e alucinante, sendo repleta de infinitas possibilidades e coisas incríveis, colocando a nossa imaginação à prova. É uma jornada louca e estranha pelo multiverso com o seu lado épico que cativa imediatamente desde o primeiro ao último minuto e é de acordo com as expetativas. Uma coisa é certa! A pessoa acaba o filme a tentar assimilar tudo aquilo que acabou de ver e começa a refletir e a imaginar o que poderá acontecer no futuro da MCU!

 

 

LÊ TAMBÉM

Epopculture sugere “Doutor Estranho no Multiverso da Loucura”


 

Autêntica geek, principalmente com tudo relacionado com filmes e séries. Esta é uma das minhas grandes paixões, de tal forma que eu resolvi criar um blog, onde partilho a minha opinião sobre o que vejo do universo dos filmes e das séries: A Geek Traveller.

Mais artigos