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Cinema

12 meses 12 filmes

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A EPOPCULTURE News sugere um filme Disney (ou Pixar) para cada mês do ano. Como ávida fã da Disney não foi uma seleção fácil, e claro, que se trata apenas de sugestões.

Janeiro: Mulan (1998)

Em 2023, o Ano Novo Chinês será em janeiro, para tal sugiro um dos seus mais populares contos a assistir. Apesar de não ter sido bem recebido na China, e ter algumas falhas para com a cultura e o conto original, Mulan, não deixa de ser um dos mais adorados clássicos Disney. E nada como começar o ano a rever Mushu, Cri-Kee, Khan e os nossos soldados favoritos Yao, Ling e Chien-Po. Em guerra com os Hunos, o imperador chinês comanda todos os homens a juntar-se ao seu exército. Sabendo que o seu pai é um homem doente que não sobreviverá na guerra, Mulan desafia todos ao fazer-se passar por homem e tomar o lugar de seu pai na guerra, mesmo que seja um perigo para a sua vida não só na luta, mas se a verdade for descoberta.

 

Fevereiro: O Segredo de Terabítia (2007)

Para o mês dos namorados tinha muitos filmes a propor. Porém, escolhi um que não deixando de ter o seu romance, neste caso, o amor juvenil, tem o seu mistério e fantasia. O Segredo de Terabítia é um agradável filme a ver e rever quando se quer escapar da realidade e que não deixa de ter a típica dupla rico-pobre. Leslie, uma rapariga rica da cidade, em conjunto com Jess, um rapaz pobre do campo, criam e governam uma terra de seres mágicos, Terabítia, onde todos os dias são diferentes. É neste mundo que Jess se refugia para escapar e lidar com a tragédia e a perda.

Março: O Diário da Princesa (2001)

Na chegada da Primavera, maioria das pessoas gosta de ver as flores a abrir e florescer. Nessa altura, um bom filme para ver é O Diário da Princesa. Retrata a transformação de uma rapariga comum de São Francisco numa princesa. Mia descobre que é neta da rainha de Genóvia, um pequeno país europeu, sendo a herdeira principal ao trono. A partir daí, toda a sua vida dá uma reviravolta e ela terá de enfrentar o florescer e amadurecer que vem com a idade adulta e com as responsabilidades de ter um país ao seu cargo.

 

Abril: Wall-E (2008)

Mês da Primavera, da instabilidade do tempo (antigamente, que hoje em dia o provérbio “Em abril, águas mil” está fora de uso), mas também o mês da Terra. Celebrando-se a 22 de abril o Dia Mundial da Terra, nada como revisitar o filme Wall-E. Um robot cujo trabalho é limpar a sucata que ficou na terra, após esta se tornar inabitável para os humanos, encontra um diferente robot e apaixonam-se. No meio da jornada para se juntar poderão mudar o destino dos humanos que durante centenas de anos vivem numa nave espacial, toda para a “frentex”.

 

Maio – Brave (2012)

Em maio, comemora-se o Dia da Mãe e o Dia Internacional das Famílias, como tal, nada como ver um filme que retrate não só a união de famílias, mas também a busca pela independência dos jovens e pelo seu próprio rumo. Brave, apresenta Merida, uma princesa escocesa que contraria a tradição e hábito do seu povo, e consequentemente liberta uma maldição que cai sobre a sua família. Entrando numa jornada para quebrar a maldição e voltar a unir a família, ela descobre o verdadeiro significado de coragem e quão grande é o amor de mãe.

 

Junho – Querida, encolhi os miúdos (1989)

Para o início do Verão e por nostalgia, sugiro um dos filmes mais queridos da minha infância. Querida, encolhi os miúdos é uma agradável aventura familiar à século XX e a iniciar o estilo dos anos 90. Wayne é um cientista que cria uma máquina de encolher, porém não consegue com que funcione devidamente. Numa altura em que se ausenta de casa, os seus filhos e amigos entram no sótão, onde a máquina se encontra, e acidentalmente são encolhidos por ela. Sem dar por isso, quando volta a casa Wayne não dando conta dos seus filhos do tamanho de formigas, atira-os para o lixo. E nessa altura começa uma aventura de sobrevivência e resgaste.

 

 

Julho – Pateta, o Filme (1995)

Para aquele mês já de verão, em que se estão a planear as férias em família ou com amigos e a planear a ida aos festivais de verão. Uma boa sugestão para verem é Pateta, o Filme. Pateta leva Max numa viagem pelo país, como fazia com seu pai, todavia, Max tem outros planos, pois fez uma promessa à rapariga de que gosta. O conflito entre deixar os filhos seguirem o seu próprio rumo ou passar férias em família é evidente nesta aventura que retrata a etapa da adolescência em que o tempo passado com os Pais é considerado lame. Uma lição a aprender, pois a importância de aproveitar os momentos e não perder oportunidades é essencial, mas mais que o resto, o valor da família e dos momentos juntos é inestimável.

 

Agosto – Lilo & Stitch (2002)

Em pleno mês de verão, as sugestões de filmes são imensas. A temática do calor e da praia está sempre em alta. Aqui, não posso deixar passar um dos meus filmes favoritos: Lilo & Stitch. Nada como o ambienta havaiano para nos sentirmos na praia. O melhor do filme é como retrata que todos os elementos da família por mais diferentes que sejam são importantes. Ohana significa família. Família significa que ninguém é deixado para trás ou esquecido. Stitch é um alien que foge do seu planeta e chega à Terra, onde personifica um cão. A sua jornada muda quando Lilo, uma menina que perdeu os pais, com um grande gosto por Elvis e se sente diferente dos outros, o adota.

Setembro – Luca (2020)

Setembro é o mês do regresso às aulas, mas começa por ser ainda mês de verão, férias e descobertas. E nesse sentido, um filme que sugiro é Luca. Apresenta a curiosidade em saber o que está para lá do horizonte, o desafio de enfrentar os medos e crescer. Ter autoconfiança e respeitar que todos somos diferentes. Ter sonhos e persegui-los. Traçar o percurso para o próprio futuro, sempre com amigos e família. E nessa transição da diversão para o que temos de fazer para o nosso futuro (escola), muito acontece. Luca é um monstro marinho que tem uma enorme curiosidade sobre o mundo humano, conhece Alberto, outro monstro, que lhe apresenta o lado bom desse mundo. Nessa aventura, conhecem Giulia, uma rapariga humana que foi passar férias a casa do pai. Juntos terminam o verão em grande diversão e autodescoberta.

 

Outubro – Hocus Pocus (1993)

Chegamos ao mês do Halloween, e sugestões também não faltam para esta altura. Pelo que aqui novamente seleciono um dos meus favoritos. Hocus PocusTrês Bruxas Loucas, após trezentos anos três bruxas irmãs ressuscitam e colocam em ação o seu plano de vingança e de extermínio de todas as crianças. Após os acontecimentos de 1993, mesmo tendo sido um flop de bilheteiras (pois foi lançado na mesma semana que o Parque Jurássico), o filme tornou-se um dos mais adorados da Disney. As irmãs Sanderson vão voltar no Outono deste ano para mais uma aventura.

Novembro – Coco (2017)

No dia 2 de novembro celebra-se o Dia de los Muertos, pelo como tal, a melhor sugestão a dar para esta altura é Coco. Ir em buscas dos sonhos mesmo que seja proibido na família, pode ser o melhor que se faz para si próprio como para a família. A importância de resolver o passado para que o futuro mude e se torne melhor. Miguel persegue o seu amor por cantar mesmo tendo sido a música banida na família. Cai no Mundo dos Mortos e descobre que o seu tetravô foi uma lenda da música. Uma aventura de descoberta, de resolver mal-entendidos e de amor de família, com toda a mística do Dia dos Mortos por trás.

 

Dezembro – Um Conto de Natal – 3 versões

 

A partir do dia 1 de novembro começam as músicas natalícias nas lojas e as decorações na rua, quando chegamos a dezembro muitos de nós estão já fartos. Porém, sempre que se fala de dezembro pensa-se no Natal e é esse tema que quase todos os filmes na altura abordam. Para este mês não consigo deixar apenas um filme, deixo as três versões da Disney de um conto popular. Um Conto de Natal do Mickey (1983), O Conto de Natal dos Marretas (1992) e Um Conto de Natal (2009, com Jim Carrey). Todos tratam a mesma história, em formato mais longo ou mais curto. Uma história com uma mensagem grande. O nosso passado torna-nos quem somos hoje, mas é o que decidimos ser hoje que nos torna melhores ou piores pessoas no futuro.

 

 

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Mais conhecida como Vicky, é bioantropóloga com um enorme gosto por ossos, esqueletos e evolução humana. Tem uma paixão desde que nasceu pela cultura popular, de literatura ao cinema. Uma geek assumida e orgulhosa! O seu hobby preferido atualmente é perder-se na cultura popular asiática, especialmente nos anime e K-dramas.

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