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Cinema

Filme Eiffel | Análise

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Eiffel é uma das apostas históricas do cinema que estreou neste mês de janeiro. É um filme de época dramático francês com a realização de Martin Bourboulon que é baseado numa história verídica e conta a vida de Gustave Eiffel (1832-1923). Com a duração de 108 minutos, esta biografia tem no seu elenco, Romain Duris, Emma Mackey e Pierre Deladonchamps.

Após terminar o projeto de construção da Estátua da Liberdade, Gustave Eiffel está no auge da sua carreira. O governo francês pretende que ele crie algo espetacular para a Exposição Mundial de 1889 em Paris, mas Eiffel está apenas interessado no projeto do Metropolitano. Tudo muda quando ele se reencontra com uma antiga paixão. Este relacionamento proibido inspira-o a mudar o horizonte parisiense para sempre.

A história acompanha o engenheiro civil, Gustave Eiffel (Romain Duris), e a sua busca por inspiração sob extrema pressão. Depois do sucesso na sua colaboração com Auguste Bartholdi na construção da Estátua da Liberdade que foi muito elogiada e onde Eiffel fez a diferença, este conceituado homem é escolhido para produzir uma obra fantástica e única para a Exposição Mundial de 1889 na cidade de Paris.

Como este engenheiro fica com receio de não corresponder às expetativas, ele acaba por entrar numa crise de inspiração. Um dia, Eiffel tem um reencontro inesperado com Adrienne (Emma Mackey) que o afeta profundamente e com quem teve um romance conturbado e intenso no passado, mas na realidade nunca foi esquecido.

Gustave Eiffel teve uma ideia revolucionária para construir o seu projeto inovador que promete mudar a história de Paris para sempre. Falamos de uma torre de 300 metros totalmente fabricada em metal com a condição de ser construída no centro da cidade que iria se transformar no monumento mais emblemático de França e num símbolo para a cidade de Paris.

Para ele, esta obra mais moderna e contemporânea seria uma torre que seria o esplendor de Paris que desafiava a gravidade e as forças da natureza com resistência ao vento e a qualquer tipo de tempestade, onde ele iria utilizar métodos revolucionários e instalar os suportes necessários, utilizando uma técnica que permitiria uma estabilidade perfeita, qualquer que fosse o solo, peso ou formato da estrutura.

Para realizar este projeto arriscado, Gustave Eiffel tem de conquistar quem for preciso para que possa construir a sua torre, sendo que ele é muito inteligente e experiente na sua área e sabe construir muitas coisas. Por isso, tudo é pensado ao pormenor, seja nos esboços da torre e até no facto de ele pensar como pode prevenir qualquer tipo de problemas que possam surgir nesta construção e quais são as soluções necessárias para lidar com algum imprevisto.

Não deixa de existir um lado mais delicado do projeto que é tratado com todo o cuidado e eficiência, onde a sua maior prioridade é a segurança. Por isso, Eiffel é muito exigente e não vai deixar de passar por momentos mais constrangedores num percurso com obstáculos e algumas reclamações pelo meio, ao mesmo tempo que ele lida com o amor bem complicado que tem por Adrienne.

De uma certa forma, tudo se alinha e temos a oportunidade de ver como foi o procedimento de construção da torre mais famosa de Paris.

Eiffel é um filme histórico que cumpre o seu propósito e cria uma curiosidade imediata em querer saber mais como era a vida do engenheiro responsável por esta obra, sendo que tem uma banda sonora bem escolhida, em que cada música se movimenta ao ritmo do filme. Foi bem interessante conhecer melhor a história da construção da Torre Eiffel.

 

 

 

 

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Autêntica geek, principalmente com tudo relacionado com filmes e séries. Esta é uma das minhas grandes paixões, de tal forma que eu resolvi criar um blog, onde partilho a minha opinião sobre o que vejo do universo dos filmes e das séries: A Geek Traveller.

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