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O QUE ESPERAR DE MARVEL’S GUARDIANS OF THE GALAXY?

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É inegável o quanto as produções com super-heróis têm crescido nos últimos anos e ganho uma expressão sem precedentes, dentro de vários universos que vão desde a original BD que até hoje conquista uma franja muito específica dos apreciadores destas histórias, até aos filmes e séries que dão a conhecer estes mundos às grandes massas. As adaptações não têm limites e galopam numa velocidade vertiginosa e por isso mesmo seria de esperar que o grupo de misfits mais adorado da galáxia ganhasse, também ela, o seu próprio nome e prosperasse dentro da grande montra virtual que são os videojogos.

Acho que é seguro dizer que este poderá até ser o título que redime de uma vez por todas a desilusão que foi “Marvel’s Avengers”. Também desenvolvido pela Eidos Montréal e em colaboração com a Crystal Dynamics, o videojogo de 2020 prometia uma nova abordagem, com uma dinâmica single-player, multiplayer e um sistema de RPG que não agradou a todos, acabando por sofrer algumas turbulências e opiniões muito distintas nos utilizadores. Quase que parecia que os developers queriam incluir várias características únicas num só jogo, talvez até demais e a verdade é que a maior parte das vezes, menos é mais e é isso que vemos em “Marvel’s Guardians of the Galaxy”.

analise

E é notória a forma como a Eidos Montréal quis diferenciar-se do título anterior e as grandes alterações começam precisamente na engine. Enquanto no “Marvel’s Avengers” tinha sido utilizada a Foundation game engine da Crystal Dynamics e conseguíamos jogar com várias personagens dentro do universo dos Vingadores, numa história linear que nos levava a um final inevitável, este novo foi construído em Dawn Engine e apesar de podermos utilizar algumas habilidades dos restantes Guardiões da Galáxia, só conseguimos controlar o líder da equipa, o Star-Lord, através de uma narrativa onde nos são dadas a escolher opções nos diálogos que nos guiam em conclusões diferentes.

A tecnologia por trás de qualquer videojogo é sem dúvida a chave para deixar o jogador imerso e nesse aspeto existem várias características que definitivamente nos vão deixar automaticamente dentro do mundo de “Guardiões da Galáxia”. Uma das primeiras são sem dúvida os gráficos, que se revelam extremamente polidos e vão desde o design das personagens até aos ambientes meticulosamente pensados para nos transportarem para o Planeta Terra dos anos 80 ou para os confins da galáxia, com inimigos viscosos e naves espaciais de alta tecnologia. A atenção ao detalhe é enorme e conseguimos perceber logo isso ao início, no quarto adolescente de Peter Quill, com posters dos grandes blockbusters da altura, mobílias claramente afetadas pelo passar do tempo e bases de copos desenhadas numa mesa que revela uma boa dose festa na noite anterior, transportando-nos depois para o momento presente no meio do combate, onde vemos como o casaco do Star-Lord se agita em cada movimento. Podem parecer pequenos detalhes, mas para uma experiência inovadora e diferenciada, cada pequeno bom pormenor conta.

E por falar em detalhe, uma das pérolas deste título é mesmo a sua banda-sonora, que infelizmente para os criadores de conteúdo, não está livre de copyright. Por outro lado, poderão escolher o modo streamer que retira as faixas sujeitas a qualquer problema, mas ao mesmo tempo, ao não as substituir por outras, faz com que nesses momentos a potencialidade total do jogo não seja alcançada, o que é uma pena.

analise

Em relação aos combates e à jogabilidade em si, esperam-nos momentos onde o sarcasmo e as picardias entre os Guardiões nos aproximam em muito à experiência que estamos habituados a ver no cinema. As personalidades foram muito bem recriadas neste videojogo e arrancam-nos, sem sombra de dúvidas, alguns sorrisos, apesar de em alguns momentos os movimentos da boca e o diálogo na voz original não coincidirem, fazendo parecer que estamos a ver uma novela venezuelana dos anos 90 com dobragem em português. Contudo, tudo se dissipa quando entramos no modo combate, onde como já referi anteriormente, só podemos utilizar o Star-Lord. Ainda assim esta mecânica revela-se muito interessante, porque dá-nos a possibilidade de utilizar algumas habilidades dos companheiros de equipa para nos ajudarem em momentos específicos e se é certo que no início do jogo podemos ignorar um pouco esta característica, convém mesmo habituarmo-nos a ela desde o início porque vai ser muito importante no desenrolar da história.

Assim, enquanto damos alguns tiros certeiros com o nosso líder, podemos ao mesmo tempo com as raízes do Groot imobilizar alguns inimigos ou com as bombas do Rocket tirar grande dano de um grupo de mobs. As combinações são quase infinitas e prometem uma grande diversidade no que toca ao campo de batalha. Os momentos em slow motion também são um deleite para os olhos e na barra lateral conseguimos acumular pontos, de acordo com a forma como concluímos certos desafios, conferem mais ou menos Pontos de Habilidade que desbloqueiam novas skills para cada Guardião (bem mais simplificado do que acontecia no “Marvel’s Avengers”). Ao longo do caminho encontramos também componentes avançadas pelo mapa que servem para o nosso guaxinim favorito aprimorar armas e criar novas geringonças.

análise jogo

Parece que todas as características estão reunidas para um grande título, que nos vai deixar durante horas a navegar na Galáxia de Andrómeda juntamente com a nossa equipa de desajustados favorita. Esta experiência está disponível a partir de hoje, dia 26 de outubro, na Xbox Series X/S, Xbox One, PC, PS5, PS4 e Nintendo Switch.

 

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Metade humana, metade geek, esta espécie rara do universo gaming não dispensa uma tarde de jogatinas como nos bons velhos tempos com os vizinhos do bairro. Mal sabia ela que esta pequena paixão um dia se ia tornar num verdadeiro amor pela Cultura POP, daqueles para a vida toda. Jogos, animes, k-pop, séries, filmes, venham eles e é uma miúda feliz. Fazer gameplays é totalmente a sua praia, por isso criou o seu ninho da felicidade no Youtube, onde se dedica ao melhor hobby de todos, que a faz dar as maiores gargalhadas e permitiu encontrar a comunidade onde pertence, sem limites nem julgamentos.

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