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Cinema

O Criador – Análise

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Criador

A meio a uma guerra entre a raça humana e a inteligência artificial, Joshua (John David Washington), que sofre com a morte da sua esposa, é recrutado para caçar e matar o “Criador” das I.A, que desenvolveu uma arma superpoderosa que poderá acabar com a humanidade. Joshua, e uma equipa de agentes de elite, viajam pelo mundo para descobrir que essa arma, é apenas uma criança…

Com esta premissa, “The Creator” tem sido apontado como um dos melhores filmes de 2023 pelos críticos. Em diversos sites, especialmente o tão famoso “Rotten Tomatoes”, o filme tem recebido vários elogios. Do CGI impressionante a boas atuações e paisagens espetaculares. Mas será que isso se verifica realmente e é suficiente?

Após uma reflexão, a minha opinião é que depende muito do ponto de vista de cada espectador e do catálogo de filmes do género já vistos. Como dizem: “A arte é subjetiva”. Assim como a opinião de “Este é o melhor filme de 2023”, ou não.

Admito que seja realmente um bom filme, e com cenários incríveis, CGI realmente impressionante e com boas atuações (especialmente a do John David Washington), mas senti muito que o filme não assume riscos. É claro que a probabilidade de estragar uma história boa e uma narrativa fortemente segurada nestes pontos positivos que afirmei, era grande, mas o sentimento no final foi abaixo das expectativas. Tem muito potencial para ser algo grandioso, arrisco-me mesmo a dizer que poderia ter um final tão bom como os grandes de ficção científica, mas decide adotar um final de história simples e repetitivo.

Para contexto, o realizador de “The Creator” é o “Gareth Edwards”, fortemente conhecido como o realizador (e até assumido no marketing como tal) de “Rogue One: Uma história de Star Wars”. E tal como se verifica no final do filme, e em muitos aspetos ao longo do mesmo, é que parece que estamos a ver “Rogue One” mas sem a parte dos lightsabers e de todo o contexto histórico do universo de Star Wars. O terceiro ato, até me atrevo a dizer, é basicamente o mesmo. O que por um lado não é mau, mas é aquele tornozelo de Aquiles que define o filme. Como referi anteriormente, dependendo muito do portfólio de filmes já vistos, pode influenciar neste tipo de reação a este.

O Criador tem um bom CGI, não tão impressionante como fazem parecer mas mesmo assim, à primeira vista sem erros, atuações de calibre com John David Washington a dar-nos um bom “Joshua” e a juvenil atriz “Madeleine Yuna Voyles” a entregar muita emoção num papel “central” secundário. No entanto, não considero o melhor ou até mesmo um dos cinco melhores de 2023, devido à determinação em ficar preso à fórmula. Apesar disto, é muito agradável de se ver e não deveriam perder este filme nos cinemas.


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Um jovem rapaz que adora o mundo do Cinema e da Televisão. É técnico de som e por isso o seu amor reside nas bandas sonoras. A sua inspiração é o Hans Zimmer e o John Williams. Adora ficção científica e super-heróis, mas não descarta as outras áreas.